domingo, 27 de setembro de 2009


Proposta altera nome de bombeiro civil para brigadista particular



Fonte: Agência Câmara

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5358/09, do deputado Laerte Bessa (PMDB-DF), que substitui a designação "bombeiro civil" por "brigadista particular". O autor afirma que a mudança de nome é necessária por envolver assunto de Estado.

Segundo Laerte Bessa, o termo "bombeiro" tem o mesmo valor, para o Estado, que o termo "polícia". O deputado lembra que nenhuma empresa de vigilância ou de segurança pode intitular-se "polícia particular" ou "polícia privada", porque o termo "polícia" é próprio de uma função do Estado. Ele argumenta que tratamento similar deve ser conferido ao termo "bombeiro".

Definição

Laerte Bessa afirma que o bombeiro é definido como o profissional das forças de segurança pública dos estados responsável pelo combate a incêndios, pela preservação do patrimônio ameaçado de destruição, pelo resgate de vítimas - de incêndios, afogamentos, acidentes ou catástrofes -, pela conscientização da população sobre medidas de segurança contra incêndios e pelas investigações sobre a origem do fogo.

Segundo o deputado, a substituição do termo "bombeiro civil" por "brigadista particular" é necessária, portanto, porque a atividade não integra as forças de segurança pública dos estados.

O projeto altera a Lei 11.901/09, que regulamenta a profissão de bombeiro civil. Segundo a lei, bombeiro civil é a pessoa que exerce, em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio.

Tramitação

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.


CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL

"Adaptação": animação alerta para o aquecimento global

Para apoiar o movimento global TicTacTicTac, a agência Y&R, em parceria com as produtoras Tribbo Post e Somzera, criou a animação “Adaptação”, que alerta os espectadores para o problema do aquecimento global e para a necessidade de adotarmos novas posturas no dia a dia. A campanha será exibida em mais de 300 salas de cinema, em todo o país


O desenho começa com um personagem pré-histórico estilizado, que lembra um girino. Com o passar do tempo e superando adversidades – como predadores e acidentes e fenômenos da natureza –, a criatura vai ganhando formas diferentes, até se tornar semelhante ao ser humano.

A ideia é fazer alusão à evolução das espécies e ao processo de seleção natural, assim como a obra de Darwin, para em seguida alertar sobre o problema do aquecimento global e a necessidade de adotarmos posturas mais conscientes no nosso dia a dia.

Com a mensagem “Não é o planeta que tem que se adaptar. É você.”, a animação pretende conscientizar o espectador para o fato de que não é a natureza que deve se encaixar no nosso padrão de vida, mas sim o contrário.

ASSISTA A ANIMAÇÃO:



Fonte: Planeta Sustentavel

INCENTIVOS PARA VEÍCULOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS


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Um grupo de empresas ligadas ao setor energético e à indústria automobilística entregou hoje a secretários da Prefeitura de São Paulo o documento Desafios e Incentivos para o Transporte Elétrico. O ato aconteceu durante o seminário “Desafios para a Mobilidade Sustentável na Cidade de São Paulo”, realizado em espaço da AES Eletropaulo no bairro do Cambuci, por iniciativa da empresa e da Prefeitura da cidade.


O documento sugere iniciativas para incentivo ao crescimento e à aceleração do uso de veículos elétricos, a longo e curto prazo. Entre as propostas estão a liberdade de estacionamento para elétricos e híbridos; liberação do rodízio de veículos da cidade; isenção de impostos diretos e indiretos sobre a cadeia produtiva, comercial e as que incidem no uso dos veículos (IPI, ICMS, ISS, IPVA, seguro obrigatório, licenciamento); incentivos à instalação de postos de carga; isenção ou redução de impostos de fornecimento de energia elétrica em horários estabelecidos, entre outras.

“Esta é uma atitude de maior relevância para a mobilidade, competitividade e atualidade da indústria automobilística”, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Veículos Elétricos, Pietro Erber.

As empresas que formam o grupo são Toyota, Eletra Industrial, Grupo Zeppini, Nissan do Brasil, Watts & Volts e Veículo Urbano Mutual (VUM). Estiveram presentes no evento o Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e os Secretários Municipais do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, de Transportes, Alexandre Moraes, e de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalém. Bucalém será o coordenador do Comitê Municipal de Mudanças Climáticas, a ser criado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, no qual o grupo pretende participar a fim de discutir políticas públicas de incentivo à diminuição de gás carbônico. A Lei Municipal de Mudanças Climáticas, sancionada em junho, estabelece que até 2012 as emissões de CO2 na cidade diminuam 30%.

“Gostaria de apelar por alguns representantes a mais no grupo, para que ele usasse esse Comitê para discutir e propor um plano de trabalho para trazer as novidades mundiais à cidade de São Paulo”, declarou o vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Antonio Calcagnotto.

Fonte Redação Sustenta!


FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico)

A FISPQ contém informações diversas sobre um determinado produto químico, quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. Em alguns países, essa ficha é chamada de Material Safety Data Sheet - MSDS.

A norma brasileira NBR 14725, válida desde 28.01.2002, apresenta informações para a elaboração e o preenchimento de uma FISPQ. Apesar de não definir um formato fixo, esta norma estabelece que as informações sobre o produto químico devem ser distribuídas, na FISPQ, por 16 seções determinadas, cuja terminologia, numeração e seqüencia não devem ser alteradas.

A FISPQ contém as seguintes informações:

01 - IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E FORNECEDOR
02 - COMPOSIÇÃO
03 - IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

04 - MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
05 - MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
06 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
07 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
08 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
09 - PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
10 - ESTABILIDADE E REATIVIDADE
11 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
12 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
13 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
14 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
15 - INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÕES
16 - OUTRAS INFORMAÇÕES


CONSULTA DE FISPQ - clique aqui


Para maiores informações sugerimos consultar:

sexta-feira, 25 de setembro de 2009



alternativas

Será o fim da gasolina?

Mandioca, soja, pinhão, microalgas e cana modificada geneticamente movem os projetos brasileiros de biocombustíveis

Sem políticas de contenção efetivas, em 2030 teremos 49 milhões de veículos nas ruas brasileiras contribuindo para as 40,4 bilhões de toneladas (39% a mais do que o registrado em 2006) de gás carbônico despejados na atmosfera no mundo. Mas existem caminhos para, pelo menos, amenizar esse cenário sombrio que cada dia assume formas mais claras e assustadoras. O Brasil possui condições de diminuir os níveis de liberação de CO2 nos próximos 21 anos transformando o alimento que sai da terra em combustível. Produtos comuns à nossa mesa, como mandioca, abacate e óleo de soja, estão virando alternativas para uma frota veicular mais verde. Mas, como era de se esperar, as maiores apostas para uma matriz energética mais limpa estão no etanol oriundo das mais de 500 milhões de toneladas de cana-de-açúcar produzidas na atual safra.

Da planta à bomba

Desde a criação do Proálcool (Programa Nacional do Álcool), em 1975, estima-se que os carros brasileiros deixaram de jogar 800 bilhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia. Para Ricardo Dorneles, diretor do departamento de combustíveis renováveis do ministério, essa diminuição pode crescer. “Pretendemos chegar em 2030 com a participação de 19% do etanol em nossa matriz energética. O índice atual é de 14%”, prevê. “Tendo em vista que iremos dobrar a produção de energia até lá, a perspectiva é de que o consumo de álcool cresça mais que o dobro.”

Produção de biocombustíveis

Para acompanhar essa tendência, pesquisadores estão apostando em estratégias que vão desde melhorias genéticas para que a cana produza mais sacarose até um novo procedimento de produção de etanol a partir do bagaço da cana. “No futuro teremos o sequenciamento genético das enzimas utilizadas, o controle de como elas são produzidas, além do genoma da planta. Haverá uma combinação de processos para chegar a uma quarta geração de etanol, teoricamente mais efi ciente”, descreve Marcos Buckeridge, coordenador do InstitutoNacional de Ciência e Tecnologia de Biotecnologia para o Bioetanol e diretor-científi co do Centro de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE).

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Com o tanque cheio de biodiesel feito com restos industriais da fabricação do chocolate, pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, conseguiram fazer um carro de Fórmula 3 acelerar nas pistas até 233 Km/h. Já nos Estados Unidos, a empresa E-Fuel Corporation utiliza restos de cerveja para a produção de etanol. Seu sistema de refinaria portátil produz até 5 mil litros do combustível por dia.

ETANOL 2.0

Por enquanto, as expectativas estão voltadas para o chamado etanol de segunda geração, ou celulósico, feito no Brasil a partir do bagaço da cana. Hoje, o álcool que chega aos postos de combustível do país é feito, basicamente, a partir da fermentação da sacarose da cana-de-açúcar. O de segunda geração, por sua vez, utilizará enzimas para quebrar as moléculas de celulose do bagaço em glicose. Acredita-se que esse procedimento eleve a produção do álcool brasileiro em até 40%, segundo estudo do CTBE.

Nos Estados Unidos, o governo pretende investir, até 2013, 1 bilhão de dólares em refi narias de etanol celulósico. Lá, o foco está na palha de milho e em um capim chamado switchgrass. “A palhada do milho hidrolisa (sic) de uma maneira mais fácil que o bagaço, mas é preciso investir em toda uma logística para trazê-la do campo para a refinaria. A vantagem do Brasil é que o bagaço já está dentro da usina”, compara Pedro Luiz Fernandes, presidente regional da Novozymes Latin America. Pioneira nesse ramo, a empresa dele, com sede na Dinamarca, pretende começar a produzir etanol dos resíduos do milho nos Estados Unidos já no próximo ano. Com investimentos da União Europeia, a perspectiva é de que em 2015 a filial brasileira já produza esse tipo de etanol.

O etanol vai desbancar a gasolina

PRÉ-SAL VERDE?
Ainda tímida nesse setor, a Petrobras já prevê o etanol celulósico no seu catálogo de produtos do futuro. De acordo com o presidente da Petrobras Biocombustíveis e ex-ministro de Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosseto, a ideia é começar a produzir álcool convencional até o final do ano, como sócia minoritária. A empresa, considerada uma das maiores do mundo no mercado de petróleo, lançou seu braço de biocombustíveis em junho do ano passado e já está produzindo biodiesel em suas três usinas. A proposta é investir, até 2013, 2,4 bilhões de dólares na produção de biodiesel e etanol. Uma das estratégias é direcionar parte desses investimentos para matérias-primas alternativas ao óleo da soja, responsável por cerca de 85% da produção de biodiesel. “Em cinco anos teremos uma mudança signifi cativa nesse quadro, primeiramente com a entrada do óleo de dendê, e secundariamente com alternativas regionais, como girassol, canola, macaúba e, no longo prazo, pinhão-manso”, afirma Rosseto.

A gente não quer só comida

PINHÃO AERONÁUTICO
Com capacidade para gerar 1 500 quilos de oleo por hectare, três vezes mais que a soja, o pinhãomanso foi apontado recentemente pelo Instituto Pike como uma das principais matérias-primas para o mercado de biocombustíveis dos próximos anos. O primeiro desafi o, contudo, é domesticá-lo. “Criamos um banco de germoplasmas da espécie e estamos estudando quais os procedimentos para o cultivo”, explica o pesquisador da Embrapa Agroenergia Bruno Laviola. Apesar desse obstáculo, um combustível à base de pinhão-manso e de algas ocupou metade do tanque de um Boeing 737-800 da Continental Airlines durante um voo de duas horas em janeiro deste ano — a outra metade foi completada com querosene. Essa foi a maior quantidade de biocombustível já usada em um vôo. Na ocasião, o presidente da Continental Airlines, Larry Kellner, divulgou que num prazo de cinco anos as aeronaves da empresa seriam abastecidas com combustíveis verdes.

O óleo de microalgas é outra aposta do Mercado de biodiesel. Só em projetos ligados à espécie, o Ministério de Ciência e Tecnologia já investiu 4,5 milhões de reais. Uma das pioneiras nos Estados Unidos a obter combustível a partir de microalgas, a PetroAlgae pretende construir até o final do ano unidades comerciais de até 5 mil hectares.

“Na última década, o principal foco era desenvolver tecnologia para grãos como soja e milho para produção de biocombustíveis”, observa Andy Beck, vice-presidente de Relações Públicas da empresa. “Mas essas culturas não são eficientes no uso da terra, água e energia. As culturas de microorganismos, como angiospermas e cianobactérias são, assim, uma alternativa mais efi caz ao petróleo”. De acordo com ele, cada acre de microalgas é capaz de consumir até 50 milhões de toneladas de gás carbônico por ano.

Mais verde no tanque, menos CO2 no ar

Presidente da Tecbio e criador da primeira patente de biodiesel do Brasil, Expedito Parente vê com ressalvas todo esse otimismo. “A produtividade é enorme, elas podem ser cultivadas próximas tanto de água doce quanto de salgada, não só nos trópicos, mas também nas terras temperadas. No entanto, não encontramos confi abilidade nas soluções que nos apresentaram à contaminação de outros microorganismos.”

FRITURA ECOLÓGICA
Uma solução mais simples para a produção de biocombustíveis, contudo, está mais próxima do que você imagina — exatamente na sua cozinha. Em Brasília, a Embrapa Agroenergia está construindo uma usina de processamento de resíduos de óleo vegetal com capacidade para gerar até 5 mil litros de biodiesel por dia.

A coleta, feita em bares e restaurantes, já está sendo realizada. “O óleo vegetal é responsável por 80% do custo do biodiesel. Essa solução, além de baratear o produto fi nal, resolve o problema da presença desse poluente na rede de esgoto”, avalia José Dilcio Rocha, coordenador do projeto.

GASOLINA DE BIOMASSA
Em sete anos chegará ao Mercado uma gasolina feita a partir de biomassa. O processo desenvolvido pelo Programa de Catálise e Biocatálise da National Science Foundation, nos Estados Unidos, utiliza catalizadores para converter os açúcares das plantas em hidrocarbonetos

Polícia inicia perícia nesta sexta para tentar identificar causas de explosão

Defesa Civil fará avaliação das casas e estabelecimentos interditados. Acidente resultou na morte de 2 (e não 11 como estimavam) pessoas e deixou 12 feridos no ABC.


Além do trabalho da perícia, os técnicos da Defesa Civil de Santo André, no ABC, iniciarão uma avaliação das residências e estabelecimentos comerciais nas proximidades para poder liberar a volta dos moradores para casa. Na noite de quinta, toda a região continuava com a energia cortada, por medida de segurança.


João Batista Camargo, diretor do órgão, afirmou que 30 casas foram isoladas. “As casas serão avaliadas na manhã desta sexta-feira para saber quantas precisarão ser interditadas”, disse. O isolamento também foi pedido pela perícia da Polícia Técnico-Científica. O Corpo de Bombeiros, por sua vez, anunciou que encerrou a busca por possíveis vítimas por volta das 20h30 desta quinta depois de uma minuciosa varredura nos escombros e destroços do que sobrou das edificações atingidas. O trabalho de retirada de escombros encerrou às 21h e será retomado na manhã de sexta-feira. Já o delegado-titular do 3º Distrito Policial de Santo André, Alberto José Mesquita Alves, afirmou que prosseguirão as diligências para tentar localizar o proprietário do comércio de fogos de artifício. “Ele não foi localizado, mas não sabemos se ele estava aqui, ou não. A informação é de que ele esteve e deixou o local. Agora estamos tentando localizá-lo até para que ele possa explicar”, afirmou. Segundo o delegado, o proprietário pode ser responsabilizado pelo acidente. “Ele pode responder pelos óbitos, que por enquanto são dois, por pelo menos 10 vítimas, mais os danos da explosão e pelo crime de perigo que ele causou”, afirmou o delegado.

Buscas


O acidente ocorreu no início da tarde, em um imóvel localizado na Rua Américo Guazelli. Outros imóveis e alguns veículos foram atingidos pelos destroços. Equipes do Corpo de Bombeiros de Santo André, da capital e de outras cidades participaram das buscas.

Os dois corpos foram identificados.Uma vítima trabalhava como faxineira na casa do dono da loja; o outro morto era parente do proprietário, que está
desaparecido e era procurado
pela polícia, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

A mãe do proprietário está internada no Centro Hospitalar de Santo André. Segundo a assessoria, a mulher passa bem e está em observação.

Alvará

A loja que explodiu não tinha permissão para funcionar, segundo a prefeitura da cidade. Em nota divulgada na noite desta quinta, a prefeitura informa que o pedido para funcionar foi indeferido no dia 14 de setembro e o proprietário, avisado sobre a situação do imóvel dois dias depois.O dono do comércio entrou, em maio, com pedido para venda de fogos de artifício no varejo. Em junho, a prefeitura teria informado ao proprietário que precisava apresentar um novo Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros. Apenas com isso ele receberia o alvará de funcionamento.“Como o requerente não apresentou (...), o pedido de funcionamento do comércio de fogos de artifício foi indeferido em 14 de setembro”, termina a nota.

Confusão

Mais cedo, o prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), afirmou que o proprietário do local onde ocorreu a explosão tinha alvará para comercializar fogos de artifício. No entanto, segundo ele, não havia autorização para fabricação desses produtos. A informação, porém, foi corrigida pela assessoria da prefeitura no início da noite.

Fonte g1

quinta-feira, 24 de setembro de 2009


EXPLOSÃO EM DEPOSITO DE FOGOS DE ARTIFICIO NO ABC

Pelo menos 11 pessoas morreram na explosão de um depósito de fogos de artifício no início da tarde desta quinta-feira (24) em Santo André, no ABC, de acordo com o capitão Miguel Jodas, da assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros. Ainda segundo a corporação, há dezenas de feridos. Não há informações sobre o estado de saúde das vítimas e quantas são exatamente.

Quinze equipes do resgate dos bombeiros da capital paulista auxiliam nas buscas de vítimas sob os escombros com ajuda de cães farejadores. Segundo a assessoria de imprensa da corporação, há cerca de 170 bombeiros trabalhando no local.

Os bombeiros foram acionados às 12h39 para atender a ocorrência, na Rua Américo Guazelli. As equipes de resgate informaram que, além do depósito, carros foram destruídos e imóveis vizinhos foram afetados. Quatro quarteirões tiveram de ser interditados.

O quarteirão inteiro onde houve a explosão foi isolado, assim como as ruas do entorno. O trabalho dos bombeiros consiste em procurar possíveis novas vítimas e acabar com o incêndio. Segundo os bombeiros há muita fumaça no local, que fica próximo ao Estádio Bruno José Daniel.

A rua onde aconteceu a explosão foi coberta de terra, entulho e fios retorcidos. Os bombeiros e a Defesa Civil usavam uma retroescavadeira para tirar entulhos da frente do local. Apenas as equipes de socorro e da Defesa Civil ficaram na área mais próxima. As outras pessoas foram retiradas e o local isolado.
A prefeitura de Santo André informou que equipes da Defesa Civil da cidade seguiam para o local às 13h15. Nesse horário, pelo menos quatro vítimas da explosão tinham chegado ao Centro Hospitalar de Santo André. As vítimas levadas para o local apresentavam ferimentos leves.




Fonte: G1
Segurança no Lar




ELETRICIDADE:


Ter contato com eletricidade , quando se desconhecem os seus princípios, suas causas ,seus efeitos e seus perigos é tarefa que pode ocasionar severos riscos pessoais e materiais.
A eletricidade é conduzida através de condutores (fios) e consumida em nossas casas por eletrodomésticos, na iluminação, etc. Ao fuir, a energia elétrica se desloca de um ponto a outro do circuito, da mesma forma que a água se desloca nos canos: ela é pressionada através dos fios como a água nos canos e os condutores resistem à passagem da corrente da mesma forma que os canos resistem a passagem de água.
A quantidade de energia que se desloca é medida em unidades que chamamos de Amperes. A pressão com que flui a energia nos condutores é medida em unidades que chamamos de Volts. A resistência que se opõe à passagem da energia no condutor é chamada de resistência ôhmica e é medida em Ohms.
Existe uma relação entre estes valores através da Lei de Ohm, que é de fundamental importância para que se entenda o choque elétrico, a causa mais freqüente de acidentes com a eletricidade.
Nosso corpo, embora não seja um excelente condutor de eletricidade, apresenta características de condutor. Quando uma corrente passa através do corpo humano, provoca os efeitos que chamamos de " choque elétrico" .A intensidade do mesmo terá uma gravidade que depende dos seguintes fatores:
Intensidade da corrente;
Tempo de exposição da pessoa à corrente;
Freqüência da corrente;
Percurso da corrente no corpo;
Sensibilidade individual.
Os efeitos que vão desde o formigamento, passam pela lesão muscular, queimaduras e vão até causar a morte, também são influenciados pela condições ambientais, como umidade, suor, isolamento, etc.
Ao analisarmos as causas dos acidentes com eletricidade, vemos que na maioria das vezes ocorre uma condição insegura e o desconhecimento ou negligência aos princípios fundamentais sobre os fenômenos elétricos.
Entre as condições inseguras citamos os contatos acidentais que causam choques e curto-circuitos. Ocorrem por emendas mal feitas; fios sem isolamento; fios soltos sobre as superfícies de trânsito; equipamentos de baixa qualidade; equipamentos não protegidos. Os contatos defeituosos dificultam a passagem da corrente elétrica e são geralmente causados por soldas deterioradas ou mal feitas, fios amarrados sem cuidados.
As sobrecargas geram calor excessivo nos circuitos e são, geralmente, causadas pela ligação de diversos aparelhos em um mesmo circuito.
Para evitarmos atos inseguros devemos praticar atos seguros:
Evitar tocar em fios sem saber se estão ligados na rede elétrica, muito menos se estiverem desencapados;
Aterrar os equipamentos de maior potência, como geladeira, forno de microondas e ar condicionado: qualquer defeito no circuito elétrico pode conduzir corrente para a carcaça, causando choque;
Revisar as instalações elétricas da casa regularmente por pessoa habilitada;
Evitar benjamins e não ligar vários aparelhos na mesma tomada;
Usar sapatos em casa, de preferência com solado de material isolante, como borracha;
Colocar protetores nas tomadas para prevenir choques em crianças;
Desligar disjuntores sempre que for mexer na rede elétrica da casa, mesmo para trocar uma lâmpada;
Nunca tentar consertar aparelhos elétricos e eletrônicos em casa;
Nunca mexer em conexões e fios de extensão ligados na tomada;
Isolar as instalações do material combustível;
Não usar fusíveis de capacidade acima da indicada;
Não colocar arames ou moedas no lugar de fusíveis;
Nunca deve haver qualquer aparelho elétrico ao alcance de quem se encontra imerso em uma banheira ou piscina ou em banho de chuveiro;
Com as mãos, roupas ou calçados molhados, não mexer em eletricidade;
Crianças não devem soltar pandorgas perto de fios de eletricidade;
Não deixe ventiladores ligados ao alcançe de crianças;
Ao sair de casa verifique se eletrodomésticos, tais como rádios, ar condicionado , aparelhos de som e aquecedores elétricos estão desligados;
Nunca use um fio ligado diretamente na tomada sem a flecha;
Nunca puxe pelo fio ao desligar aparelho da tomada.
A fiação elétrica deve ser embutida em letrodutos (conduítes) ou deve estar fora do alcance de pessoas.




Fonte: Site do MTE
Desabamento mata engenheiro e deixa quatro feridos no DF



Águas Claras/DF



Cerca de 20 operários trabalhavem na obra quando a laje desabou, na tarde desta terça-feira, 22, em Águas Claras. Quatro pessoas ficaram feridas. Uma delas está com suspeita de lesão na coluna. Os operários enchiam a laje de concreto para construir um estande de vendas de apartamentos. A estrutura desabou por volta das 16h30.A suspeita de que havia pessoas soterradas apressou o trabalho de resgate, que mobilizou o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e os socorristas do Samu. Os próprios operários fizeram um mutirão para ajudar na retirada dos escombros. O jardim de uma casa ao lado foi improvisado para o helicóptero resgatar os feridos. Até um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal prestou auxílio. “Assim que chegamos, encontramos quatro vítimas embaixo dos escombros. Elas foram retiradas rapidamente, colocadas nas nossas ambulâncias e conduzidas até o Hospital Regional de Taguatinga”, conta o coronel Rogério Soares, do Corpo de Bombeiros. A busca por mais sobreviventes continuou à noite. Duas horas depois do desabamento, os bombeiros encontraram um corpo soterrado. O engenheiro Paulo Lima Menezes, 54 anos, morreu sob os escombros. As buscas foram encerradas. “Nós tínhamos dois engenheiros aqui no local. Um deles, infelizmente, foi vítima fatal. O outro, por determinação nossa, fez a contagem e garantiu que não existe a possibilidade de ter outra vítima”, acrescenta o coronel Rogério Soares. A Polícia Civil já fez a perícia no local e o laudo técnico que vai apontar as causas do acidente deve ficar pronto em uma semana. “Vamos verificar se houve qualquer tipo de imprudência, negligência ou imperícia na execução da obra. Qualquer tipo de problema que pudesse levar ao desabamento e ao óbito do engenheiro”, garante o delegado Marcelo Portela.




Fonte: Bom Dia DF - 24/9/2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009


SERVIÇO DE UTILIDADE PUBLICA



Vírus da gripe suína não é mais tão perigoso, constata OMS



Fonte: Agência Brasil

Brasília/DF - A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou nesta segunda-feira, 21, que o vírus da influenza A (H1N1) – gripe suína – não está mais tão perigoso quando comparado ao que circulava no início da pandemia. As informações são da agência portuguesa Lusa.

“O vírus pode sofrer mutações a qualquer momento mas, desde abril [quando a pandemia começou], podemos constatar, a partir de dados fornecidos por laboratórios do mundo inteiro, que o vírus é muito similar”, disse Chan.

Ela destacou que as vacinas desenvolvidas até o momento para combater a gripe suína, se mostram “muito eficazes”. Segundo Chan, a expectativa é que sejam produzidos 3 bilhões de doses anuais em todo o mundo. Pacientes considerados de alto risco, como pessoas idosas, obesas ou com doenças crônicas, segundo ela, podem ser fortemente afetadas pela doença.

O último balanço da OMS, divulgado na semana passada, indica que pelo menos 3.486 pessoas morreram no mundo vítimas da doença.



Fonte: Agência Brasil

domingo, 20 de setembro de 2009

FRASE DA SEMANA


"Investir em Segurança não é apenas cumprir a Legislação, é antes de tudo preservar o ser humano"

IMAGEM DA SEMANA

sábado, 19 de setembro de 2009

Programe-se para o Dia Mundial sem Carro



A bicicleta ganhou, pelo quarto ano consecutivo, o Desafio Intermodal, em SP, provando que é o meio de transporte que faz o trajeto mais rápido e sem emitir CO2 no ambiente



No dia 22 de setembro, é comemorado o Dia Mundial sem Carro. Além de se programar para deixar o automóvel na garagem, o brasileiro pode participar da comemoração da data em diversos eventos que acontecerão por todo o país, promovidos por ONGs, Secretarias Municipais de Meio Ambiente e, também, pelo Ministério das Cidades

Não é preciso muita matemática para perceber: mais carros nas ruas representam menos ar limpo. É por isso que, desde 1997, o dia 22 de setembro ficou conhecido internacionalmente como o Dia Mundial Sem Carro – data em que diversas cidades promovem mobilizações que chamam a atenção para a necessidade da redução do uso de automóveis nos grandes centros urbanos, além da importância da cidadania no trânsito e do respeito aos pedestres e ciclistas.

O Brasil aderiu à causa em 2001 e, neste ano, para continuar participando da campanha mundial, uma série de cidades espalhadas por todos os cantos do país já divulgaram a programação especial da próxima terça-feira, dia 22. Além de poder se agendar para mudar um pouco a rotina e deixar o carro na garagem durante a data, o brasileiro terá a oportunidade de participar de vários eventos, promovidos por ONGs e órgãos públicos.

São Paulo é uma das cidades que possui programação mais completa e organizada. O Movimento Nossa São Paulo, por exemplo, está organizando vários debates, protestos e manifestações de rua desde ontem, 17 de setembro. Entre as atividades, estão um passeio cultural pelo metrô de São Paulo e uma caminhada urbana no bairro do Ipiranga. Além disso, dois seminários sobre o tema – “O impacto da poluição sobre a saúde pública” e “Mobilidade urbana - A importância de um Plano Municipal de Transportes em São Paulo” – serão promovidos no dia 21 de setembro.

Ainda na capital paulista, o Instituto Akatu pelo Consumo Consciente está promovendo uma ação pela data no Parque do Ibirapuera. Um carro inflado, feito de lona, está instalado no local, conectado a um arco-íris, completamente “murcho”, que faz alusão aos malefícios da poluição do carro para o meio ambiente. A iniciativa é uma parceria do Instituto com a Secretaria de Verde e Meio Ambiente de SP, que está promovendo, também, passeios de bicicleta pela cidade e “Vagas Vivas” – evento que transforma vagas de estacionamento nas ruas em locais de conveniência, com atividades culturais.

No Rio de Janeiro, a programação do Dia Mundial sem Carro também está cheia de atividades. Além das “bicicletadas” e “Vagas Vivas”, merecem destaque outras duas iniciativas: a Pedalada Intermunicipal Niterói-Rio e a interdição, para carros, do quadrilátero formado pela Avenida Rio Branco, Rua da Assembléia, Avenida Antônio Carlos e Rua Santa Luzia, no Centro. Ao invés da circulação de veículos na área, no dia 22, uma série de atividades culturais, como apresentações musicais, acontecerão no local.

A capital brasileira também não ficou de fora, com eventos organizados pelo Ministério das Cidades. A atração principal da festa é o Seminário “Dia Sem Carro”, que reunirá membros do governo e da sociedade civil, juntamente com a imprensa, para debater questões como as alternativas para a mobilidade urbana e o “Programa Bicicleta Brasil” – iniciativa que visa fomentar as ações de incentivo às bicicletas nas cidades do país, de forma segura e inclusiva.

Para conhecer a programação da sua cidade, acesse o site da Secretaria de Meio Ambiente do seu município e participe do Dia Mundial sem Carro!


Executivos trocam saúde por trabalho



Fonte: Paraná Online

Despreocupação com a qualidade de vida ou pura falta de tempo? O que leva um alto executivo que chega a trabalhar mais de 16 horas por dia a deixar de lado os cuidados com a saúde? As desculpas são inúmeras, mas uma coisa é certa: Um executivo afastado por problemas de saúde custa muito caro para
a empresa. Portanto, esse não é um problema exclusivamente do colaborador, mas uma questão que deve fazer parte das ações dos departamentos de Recursos Humanos de uma grande empresa.

O executivo costuma superestimar sua saúde. O seu foco está nos negócios, na competitividade e nas exigências profissionais e ele sempre acha que o check-up pode esperar. Por outro lado, 80% admitem dormir mal, em decorrência das tensões do dia a dia, e usar bebidas alcoólicas regularmente. Uma mistura perigosa que leva ao aparecimento de doenças, principalmente as cardiovasculares, o diabetes e os cânceres.

Apesar disso, pesquisas apontam que apenas 70% dos executivos realizam check-ups e destes, 30% só se predispõe a fazer após muita insistência. Alguns não buscam os resultados dos exames e a maioria não segue as orientações do médico. Mas a culpa não é totalmente dos executivos, eles não se sentem motivados a ir ao médico e a fazer os exames porque falta personalização nesse processo. Os check-ups costumam ser padrões e não levam em conta hábitos e características individuais.

O processo é mecânico. As empresas trabalham com pacotes prontos de check-ups e os médicos pedem uma infinidade de exames de forma aleatória que não levam em conta a individualidade de cada um. Resultado: os recursos são mal empregados, os executivos se estressam com a quantidade de exames e a desorganização do processo e, na maioria das vezes, não se consegue mudar a evolução natural de uma doença, pois não se levou em conta o histórico do paciente.

Saber a incidência de alguns tipos de cânceres ou de doenças cardiovasculares na família, por exemplo, é muito importante para mapear os exames que devem ser solicitados. Se o risco familiar é de câncer de intestino, por exemplo, uma colonoscopia é imprescindível.

Mas para agir de forma preventiva efetivamente, o papel do médico não pode se restringir a solicitar e avaliar exames. É preciso ouvir o paciente e atuar de forma personalizada, apurando o histórico familiar para avaliar os riscos e mapear os exames que devem ser solicitados.

Além disso, no caso de executivos muito ocupados, o médico da empresa deve atuar de forma proativa e, em conjunto com a secretária, averiguar as melhores datas para exames e retornos, além de otimizar a solicitação de exames para facilitar a vida de quem não tem tempo de se deslocar.

Com essa relação de confiança estabelecida fica mais fácil fazer com que o paciente se sinta comprometido com o processo e a partir daí o médico poderá oferecer alternativas de dietas e exercícios físicos, indicar um personal ou fisioterapeuta e estabelecer metas.

Pesquisas mostram que colaboradores que adoecem e não procuram assistência médica, apresentam maior absenteísmo e mortalidade. Funcionários que trabalham com dores musculares, enxaqueca ou refluxo gastroesofágico perdem em produtividade o equivalente a 83,8 dias por semestre, enquanto o absenteísmo é de 4,5 dias no mesmo período.



Fonte: Paraná Online - 19/9/2009

Operários morrem após caírem de andaime em Juiz de Fora

Fonte: Megaminas.com

Juiz de Fora/MG -
Dois operários morreram, na tarde do dia 17 de setembro, em Juiz de Fora, na região da Zona da Mata mineira, após o andaime em que estavam ceder. Eles caíram de uma altura de 15 metros. Segundo o Corpo de Bombeiros, os dois não usavam equipamentos de segurança.

O acidente aconteceu por volta das 16h30, em um prédio em construção na zona sul da cidade. O pedreiro Patrício Santana Barbosa morreu na hora. Já o servente Paulo Vicente de Souza chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no para o Hospital de Pronto-Socorro.

Os dois funcionários estariam trabalhando num andaime, no último andar da obra, que corresponde ao sexto piso. De acordo com o Corpo de Bombeiros, nenhum equipamento de segurança foi localizado no local do acidente.

O dono da construção, Júlio César Pancoti, afirmou que a obra tem equipamentos de segurança e que os funcionários estavam sem cinto e capacete porque haviam voltado do intervalo do café. Ainda segundo ele, o andaime despencou por causa de uma tábua, que teria soltado.

Na obra não havia placa de identificação, onde fica registrado o nome do engenheiro responsável. Júlio César afirmou que a placa foi retirada para a colocação de um muro.



Fonte: Megaminas.com - 17/9/2009
Empresas que não reduziram número de acidentes do trabalho pagarão mais em 2010

7% estão nesta situação, segundo balanço mostrado na Fiesp pelo ministro da Previdência, José Pimentel


A partir de janeiro de 2010, as empresas que apresentarem mais acidentes deverão arcar com um valor maior sobre o Seguro de Acidente de Trabalho (SAT). Já aquelas com menor acidentalidade terão os índices reduzidos.
"Haverá redução até 50% ou majoração até 100% das alíquotas de 1%, 2% ou 3%”, informou o diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência Social, Remigio Todeschini, tratando do artigo 10 da Lei 10.666/2003.
Este é o teor do "Fator Acidentário de Prevenção (FAP)", tema de seminário na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), promovido pelo Departamento Sindical (Desin), nesta segunda-feira (14).
O ministro José Pimentel, da Previdência, presente ao evento, traduziu os números do FAP. Na prática, das 3.273 milhões de empresas que integram atualmente o Simples, mais de 78 mil arcarão com o ônus em 2010. Ou seja, 93% das empresas obtiveram bônus e 7% não reduziram a acidentalidade.
Pela nova metodologia – para fins de cálculo anual sobre o biênio dos anos anteriores –, são levados em consideração freqüência, gravidade e custo dos acidentes de cada empresa.
Outra novidade é a trava de rotatividade: acima dos 75%, as empresas não são bonificadas, à exceção de casos de demissão voluntária ou término de obras para a construção civil.
Outro assunto tratado por Pimentel foi a previsão de fechamento do ano em R$ 1,3 bilhão. Ou seja, a Previdência ainda estará deficitária em função do pagamento de passivos, mas passará a ser superavitária em 2010, quando as contas zerarem.
Acidente de percurso
Em 2007, foram registrados 653 mil acidentes e doenças do trabalho – excetuando os autônomos e as domésticas – e 2.084 óbitos. Os números são decrescentes, mas ainda expressivos.
O impacto nos cofres da Previdência é superior a R$ 11,6 bilhões/ano com o pagamento de acidentalidades. O objetivo é aumentar a produtividade da empresa com menos acidentes.
“É preciso construir políticas públicas para alterar esse cenário”, defendeu Remigio Todeschini, diretor nacional de Saúde Ocupacional do Ministério da Previdência Social, que entende a saúde do trabalhador como valor agregado à produção.
“A incapacidade para o trabalho vem se tornando o maior problema dos países industrializados, resultando em aumento de gastos sociais que se somam ao envelhecimento da população”, ponderou Alexandre Coimbra, chefe da Divisão de Perícias Ocupacionais do INSS.
Também participaram do evento Salvador Marciano Pinto, presidente do Conselho Nacional de Recursos da Previdência Social, e Cezar Augusto de Oliveira, diretor de Saúde do Trabalhador do INSS, que tratou do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) e seus recursos.
Fonte:

Agência Indusnet FIESP – 19/09/2009