terça-feira, 1 de setembro de 2009

COLUNA



É normal ouvirmos alguém falar que tem “escoliose”, “lordose” ou até mesmo “cifose”. Na realidade os nomes acima citados são em termos algumas formas de curvaturas da coluna vertebral. Todos nós possuímos curvaturas lordóticas ou “lordose”, curvaturas cifóticas ou “cifose”. Só que alguns casos estas curvaturas são um pouco mais acentuadas, ou seja, fora do eixo normal e por isso são consideradas hipercifose ou hiperlordose. Quando se tem uma hipercifose ou uma hiperlordose pode haver complicações posturais e, conseqüentemente, dores localizadas ou até mesmo dores irradiadas para algum membro de nosso corpo. Tanto a hipercifose como a hiperlordose podem ser melhoradas ou até mesmo revertidas em crianças em fase de crescimento, basta que para isso realizemos uma avaliação postural neste período.

Deveria ser uma prática comum entre os pais e a escola a preocupação com a postura dos filhos e alunos, pois assim evitaríamos problemas futuros criando nelas uma conscientização corporal.

Mas o assunto só é levado a sério quando a criança possui alguma deformidade explícita que causa discriminação ou foge dos padrões estéticos considerados normais, fazendo com que assim os pais busquem auxílio de profissionais qualificados para o tratamento específico, que na maioria das vezes são natação, RPG, fisioterapia, ginástica corretiva ou o uso de aparelhos corretivos.

Quando isso não acontece a criança termina sua fase de crescimento sem corrigir o problema e em alguns casos o problema torna-se pior, pois o peso corporal, o dia-a-dia individual e os maus hábitos posturais acabam influenciando para isso.

Irei citar agora alguns, dentre tantos, detalhes que às vezes passam desapercebidos, mas estão ajudando a aumentar os desvios de coluna ou seus comprometimentos tanto em crianças como em adultos:

O tipo de colchão;
A quantidade de travesseiros;
A posição da TV no quarto;
O móvel que fica o computador;
O calçado inadequado para a pratica de esportes;
O calçado inadequado para a profissão;
A cadeira da escola;
A cadeira do serviço;
A mochila escolar;
A pasta de documentos;
A posição de dirigir;
A forma de ler o jornal ou um livro;
A altura do tanque ou da pia de nossa casa ou serviço;

Nem sempre a posição mais confortável é a melhor para nossa coluna.
O importante é realizarmos uma avaliação postural criteriosa, conhecendo nossas possíveis alterações no eixo vertebral e assim estarmos policiando-nos constantemente em nossas atividades rotineiras.


Fonte: http://www.dambros.com.br/

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