quarta-feira, 29 de julho de 2009

A carne brasileira é um dos principais vetores do desmatamento da Amazônia

Domingo de sol, família reunida. Diante da churrasqueira, à espera do ponto ideal da picanha, é improvável que alguém pare e pergunte de onde teria vindo aquele pedaço de carne. "Do supermercado da esquina" seria a resposta mais rápida. "Do frigorífico" seria outra, mais elaborada. Mas e antes? E quando esse bife ainda era parte de um boi inteiro, vivo, andando por um pasto? Você já se perguntou como terá sido o processo até ele chegar à sua mesa? Sem querer estragar seu almoço, a maneira como é produzida a carne que comemos - e tudo o que se consome em qualquer lugar do mundo - merece um pouco mais de nossa atenção. Ela tem relação com as questões socioambientais que o mundo se vê obrigado a enfrentar hoje para garantir seu futuro...MAIS

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Imagem da Semana

Frase da Semana

"Jamais devemos esconder os ensinamentos tirados de um erro cometido. Ele nunca será pequeno demais para ser desprezível."

Dia Nacional de Prevençăo de Acidentes de Trabalho


Dia Nacional de Prevençăo de Acidentes de Trabalho

é celebrado hoje (27)



Açőes da instituiçăo vęm colaborando com a reduçăo dos acidentes e novas medidas prevencionistas no

ambiente de trabalho


No dia 27 de julho é celebrado o Dia Nacional de Prevençăo de Acidentes de Trabalho. A data é símbolo da luta dos trabalhadores brasileiros por melhorias nas condiçőes de saúde e segurança no ambiente de trabalho.


No início da década de 70, a iniciativa do Banco Mundial em cortar os financiamentos para o Brasil, caso o quadro de acidentes de trabalho năo fosse revertido, resultou na publicaçăo das portarias nşs 3236 e 3237, em 27 de julho de 1972. Segundo estimativas da época, 1,7 milhăo de acidentes ocorriam anualmente e 40% dos profissionais sofriam lesőes.


O entăo ministro do Trabalho, Júlio Barata, além de assumir a implementaçăo das portarias que regulamentavam a formaçăo técnica em segurança e medicina no trabalho, atualizou o artigo 164 da Consolidaçăo das Leis Trabalhistas (CLT), que discorre sobre as condiçőes internas de uma empresa em relaçăo ŕ saúde e segurança no trabalho, mais precisamente sobre a atuaçăo e formaçăo da Comissăo Interna de Prevençăo de Acidentes (CIPA).


De acordo com a Previdęncia Social, acidente de trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício dos segurados especiais, provocando lesăo corporal ou perturbaçăo funcional, permanente ou temporária, que causa a morte, a perda ou a reduçăo da capacidade para o trabalho.


Segundo estatísticas de abril de 2009 da Organizaçăo Internacional do Trabalho (OIT) – ver site - os acidentes do trabalho săo a causa da morte de dois milhőes de pessoas por ano em todo o mundo, e de acordo com a Organizaçăo, esses números representam mais mortes do que as ocasionadas pelo uso de drogas e álcool juntos. Somados a esses números săo registrados em média quase 270 milhőes de acidentes năo fatais e 160 milhőes de novos casos de doenças no ambiente de trabalho.


Para tentar reverter esta situaçăo, desde a sua criaçăo, no ano de 1966, a Fundaçăo Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), tem o intuito de gerar conhecimento sobre medidas de prevençăo em Segurança e Saúde no Trabalho (SST) -, sua missăo é gerar, produzir e difundir conhecimento sobre SST. Possui pesquisadores das mais variadas formaçőes: engenheiros, médicos, químicos, físicos, cientistas sociais, biólogos, estatísticos e psicólogos, que realizam pesquisas nos ambientes de trabalho, tentando buscar e identificar condiçőes causadoras e geradoras de acidentes, e a partir do conhecimento destas, propor medidas preventivas.


As açőes da Fundacentro


Para José Damásio, assessor da diretoria técnica da Fundacentro, o papel da instituiçăo é “estar ŕ frente”, trazendo o conhecimento sobre SST e divulgando pelo Brasil.

Os primeiros cursos de medicina do trabalho e engenharia de segurança do trabalho foram organizados pela Fundacentro. Praticamente todas as NR’s (normas regulamentadoras) do ministério do Trabalho que tratam de saúde e segurança do trabalho tiveram a contribuiçăo da Fundacentro. Como exemplo, uma alteraçăo na legislaçăo que é recente e que eu considero muito importante, foi a publicaçăo de uma portaria pelo ministério do Trabalho e Emprego no ano passado, proibindo o processo de corte e acabamento a seco de rochas ornamentais e altera a redaçăo do anexo 12 da Norma Regulamentadora n.ş 15, destaca Aquino. A partir da portaria nş 43, de 11 de março de 2008, ficou estabelecido o acabamento a úmido.


Para o assessor, açőes como essa, săo fruto das pesquisas realizadas a respeito de acidentes nesse segmento e que, a partir desse trabalho, propuseram a publicaçăo de portaria, ato que foi aprovado pela CTPP (Comissăo Tripartite Partidária Permanente), e gerou uma publicaçăo.


Damásio relembra outras açőes que se reverteram em condiçőes seguras de trabalho. Os trabalhadores da área de galvânicas (processo feito em peças de latăo ou bronze para torná-las mais resistentes), foram beneficiados com a criaçăo de uma convençăo coletiva aprovada pelos próprios trabalhadores e empregadores.


Outras convençőes coletivas adotadas na cidade de Săo Paulo estipularam medidas de prevençăo que beneficiaram os trabalhadores ou operadores de máquinas para fazer păo, prensas, injetoras, injetoras de plástico e outras.


Em entrevista para a Assessoria de Comunicaçăo da Fundacentro de Săo Paulo, Adir de Souza, técnico de segurança da instituiçăo, colocou que a entidade foi e é a instituiçăo responsável năo só pelo fomento da pesquisa, mas no pensamento, no meio dos trabalhadores, dos empresários brasileiros, no que diz respeito ŕ segurança e saúde do trabalhador.


Adir lembra que as pesquisas da Fundacentro săo conhecidas mundialmente. “O trabalho do benzeno, por exemplo – em que existe a comissăo do benzeno em vários estados brasileiros – é um trabalho importante e que muita gente publica e sai na imprensa em nível nacional. Uma das primeiras instituiçőes a pesquisar os trabalhos da cana-de-açúcar no Brasil foi a Fundacentro”, ressalta o técnico.



Na visăo de Souza, educaçăo e segurança no trabalho devem estar sempre juntos. Ele lembra que atualmente o excesso de burocracia, de preenchimento de papéis, como, por exemplo, o PPRA (Programa de Prevençăo de Riscos Ambientais), só faz com que o técnico de segurança perca o foco em saber o que de fato está acontecendo no local de trabalho, especialmente o quanto de informaçăo os trabalhadores recebem acerca dos riscos a que estăo expostos.


Prevençăo comemora 37 anos


É comemorado também no dia 27 de julho de 2009, os 37 anos de criaçăo do Serviço Especializado em Segurança, Saúde e Medicina do Trabalho (SESMT). Composto por uma equipe de profissionais de médico do trabalho, enfermeira, engenheiro do trabalho e técnicos em segurança do trabalho, o dimensionamento do SESMT vincula-se ŕ graduaçăo do risco da atividade, do número total de empregados do estabelecimento, de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.



Para celebrar a data, acontece no auditório da Fundacentro/SP, das 8h30 ŕs 12h, evento que reunirá profissionais da área de SST.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Acidente no Trabalho

Empregado morre ao tentar segurar 726 quilos de lâminas de vidro



A energia eólica é opção para a sustentabilidade

Há quem pense que a energia eólica não daria conta das necessidades do país, ou que o preço seria muito maior do que o valor que pagamos hoje, mas não é bem assim. Especialistas mostram que a alternativa não é apenas sustentável mas mais eficiente e econômica. MAIS

quarta-feira, 22 de julho de 2009

SERVIÇO DE ULTILIDADE PÚBLICA

PARA OS INFECTADOS: MÁSCARA CIRÚRGICA (TROCAR A CADA 2 horas)

PARA OS NÃO INFECTADOS: MÁSCARA N 95, BICO DE PATO.

IMPORTANTE: VENTILAÇÃO DOS AMBIENTES;

HIGIENE DAS MÃOS;

EVITAR CONTATO C/ PESSOAS CONTAMINADAS;

CASOS SUSPEITOS: MÁSCARA CIRÚRGICA E ENCAMINHAMENTO AO AMBULATÓRIO PARA AVALIAÇÃO


sexta-feira, 17 de julho de 2009

terça-feira, 14 de julho de 2009

Dicas PLASTICAS

Os plásticos são classificados de acordo com um código numérico que vai de 1 a 7 e representa o tipo de resina utilizada em sua fabricação. Este número é
geralmente impresso no fundo da embalagem, dentro do triângulo que é o símbolo de reciclagem. Vá para as próximas fotos para conhecer os diferentes tipos de plásticos e saber quais você deve evitar.


SÃO OK:

Plásticos tipo 1 - garrafas PET.

As garrafas PET são bem aceitas nos postos de reciclagem, mas é melhor não reaproveitá-las em casa: este tipo de plástico é poroso e retém cheiro e bactérias.






MELHOR OPÇÃO


. Plásticos tipo 2 - embalagens de detergentes líquidos e de xampu;
. Plásticos tipo 4 - sacolas de compras;
. Plásticos tipo 5 - embalagens de iogurte.

São os melhores plásticos porque não contaminam a comida com químicos e geralmente são recicláveis.




EVITE

. Plásticos tipo 3 (PVC) - embalagens de óleo de cozinha, canos;
. Plásticos tipo 6 - copos descartáveis;
. Plástico tipo 7 - garrafas e mamadeiras para bebês, garrafas de água reutilizáveis, potes para comida.

O PVC libera químicos que fazem mal à saúde e sua fabricação libera um poluente que é cancerígeno.
Os copos descartáveis liberam um químico que também pode causar mal à saúde.
Finalmente, a resina geralmente utilizada no plástico tipo 7 pode estar ligada à problemas cardíacos e de obesidade.

MUNDO IDEAL

. PLA - plástico feito com matérias-primas renováveis, como milho, batata e cana-de-açúcar.

Não é reciclável, mas não tem químicos e é biodegradável - pode ir para a compostagem virar adubo.



Dicas valiosas:

. Evite guardar alimentos ricos em gordura em recipientes de plástico.
. Lave os recipientes reutilizáveis cuidadosamente com um sabão não abrasivo; arranhões podem virar depósitos de bactérias.
. O aviso de que o recipiente que pode ser usado no microondas significa apenas que ele não derreterá, mas não garante que o plástico não libera químicos quando aquecido. Prefira vidro ou cerâmica.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Operário resgatado de caixa d'água morre na Zona Leste de SP

O segundo operário resgatado após cair em uma caixa d'água com profundidade de 17 metros na Zona Leste de São Paulo na manhã desta segunda-feira (6) morreu no local do acidente, segundo informações da sala de comando do helicóptero Águia, da Polícia Militar. A primeira vítima, resgatada no fim da manhã, foi levada para o Hospital das Clínicas com possível fratura na coluna.

Veja o site do SPTV

Foi preciso utilizar técnicas de rapel para resgatar as duas vítimas. Após serem levadas para o topo da caixa d’água, os operários, imobilizados em macas, foram içados pelo helicóptero, em dois momentos diferentes.


De acordo com a sala de comando do helicóptero Águia, da Polícia Militar, a caixa d’água tem uma profundidade de 17 metros. O acidente ocorreu por volta das 9h20, em uma obra em construção da Escola Técnica Estadual (Etec) Parque Santo Antônio.

Segundo operários que trabalham no local, as duas vítimas estavam fazendo a tubulação para a instalação da caixa d'água. Os funcionários disseram ter sido dispensados do trabalho na tarde desta segunda. Eles também informaram não conhecer o operário que morreu no acidente. O Centro Paula Souza, responsável pelas Etecs, confirmou o acidente na obra de construção da Etec Parque Santo Antônio, mas informou que somente a construtora responsável iria se pronunciar sobre o assunto. Procurada, a construtora Lemam disse que só teria informações sobre o acidente na tarde desta segunda.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Oração do Técnico de Segurança no Trabalho

SENHOR QUERO TE AGRADECER PELA OPORTUNIDADE DE PODER AJUDAR AS PESSOAS ATRAVÉS DO MEU TRABALHO.FAÇA DE MIM UM INSTRUMENTO DE PROMOÇÃO DA VIDA DOS TRABALHADORES QUE OS TRABALHADORES POSSAM RETORNAR ÀS SUAS FAMÍLIAS NO FINAL DO DIA COM SAÚDE E INTEGRIDADE FÍSICA.PEÇO QUE ME ILUMINE NA ORIENTAÇÃO DAS PESSOAS QUE RESISTEM A CUIDAR DE SUAS PRÓPRIAS VIDAS E QUE TODOS OS TRABALHADORES ABRAM SEUS CORAÇÕES PARA ESCUTAR E ASSUMIR MINHAS ORIENTAÇÕES E ESTAS SEJAM SEMPRE CORRETAS E ABENÇOADAS. DAI-ME HUMILDADE PARA ENTENDER AS RESISTÊNCIAS, DAI-ME PERSEVERANÇA PARA NÃO DESISTIR ÀS DIFICULDADES, DAI-ME PALAVRAS SÁBIAS, PARA QUE PENETREM NOS CORAÇÕES DAQUELES QUE IGNORAM A SEGURANÇA. DAI-ME SABEDORIA PARA ANALISAR OS ACIDENTES, QUANDO ELES OCORREREM, E QUE MINHA MENTE E MEU CORAÇÃO CONDUZAM MINHAS ATITUDES PARA MELHORAR O PROCESSO, E NÃO SOMENTE PARA BUSCAR CULPADOS. DAI FORÇA AOS ACIDENTADOS, PARA QUE ELES TENHAM UMA RECUPERAÇÃO RÁPIDA E ABENÇOADA.

domingo, 5 de julho de 2009

DOSIMETRIA TERMOLUMINESCENTE

No controle das doses ocupacionais o Dosímetro é um dispositivo obrigatório nas atividades com radiações ionizantes, um tipo de dosímetro e o Termoluminescente.


DOSÍMETRO TERMOLUMINESCENTE



1- APLICAÇÃO E CONFIABILIDADE
a) O QUE É DOSIMETRIA?
É a medida de uma quantidade de radiação depositada em um meio. Pode ser efetuada através de certos cristais que quando aquecidos emitem luz de intensidade proporcional a quantidade de radiação a que foram expostos. Por isso, são denominados TERMOLUMINESCENTES. Ex: Fluoreto de lítio (LIF) e sulfato de cálcio ( Ca SO 4).
b) PARA QUE SERVE?
São úteis para determinar a dose de radiação pessoal, calibrar máquinas de alta energia e ainda determinar a dose de regiões do interior do corpo.
2- OBJETIVO E CONDIÇÕES DE USO
Sua aplicação no controle ou monitoração das doses pessoais recebidas pelos "trabalhadores", têm por objetivos garantir existência de condições satisfatórias de trabalho a partir da estimativa das doses recebidas. Para isso, é necessário que seja utilizado rotineiramente e corretamente a fim de que permita avaliar não só as condições de trabalho como também situações anormais de exposição a radiação (acidentes).
3- QUEM DEVE UTILIZAR DOSÍMETRO PESSOAL
Todos os trabalhadores, estudantes, aprendizes e estagiários cujas doses de radiação acumuladas anualmente podem exceder os 3/10 do limite de dose recomendadas pelas Normas de Radioproteção. Um controle dosimétrico periódico pode ser recomendado para determinar a necessidade da monitoração pessoal rotineira.
4- COMO UTILIZAR O DOSÍMETRO CORRETAMENTE/CUIDADOS.
1) O dosímetro é de uso pessoal e intransferível;
2) Não deve o mesmo dosímetro ser utilizado em duas instituições ou dois locais de trabalho. O usuário deve possuir um dosímetro para cada local de trabalho,
3) Profissionais quando expostos a radiação decorrente de exames ou tratamento médico não devem utilizar o dosímetro durante estas intercorrências;
4) O dosímetro deve ser utilizado ao nível do tórax sobre a proteção (em caso de uso de avental de chumbo e/ou protetor de tireóide) para avaliação da dose equivalente na região do corpo em que é colocado;
5) O uso do dosímetro não substitui a utilização de qualquer outro dispositivo de proteção pessoal;
6) O dosímetro deve ser mantido em local seguro afastado da fonte de radiação, após o término do período de trabalho, e não transportado para fora da instituição;
7) O dosimetro não deve ser exposto a radiação solar.
8) Deve o usuário observar o período de troca dos dosímetros em geral evidenciado pela cor dos porta-dosímetros.
9) Em período de férias é responsabilidade do usuário entregar o seu dosímetro aos responsáveis pelo controle dosimétrico.
10) No caso de irradiação acidental, extravio ou acidente com danos físicos ao dosímetro, o fato deve ser comunicado imediatamente aos responsáveis pelo controle dosimétrico.

NR 9 - PPRA

Esta Norma Regulamentadora estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

MEC propõe reduzir para 22 as denominações de cursos de Engenharia

O diretor da Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/Mec), Paulo Wollinger, informa que o MEC planeja reduzir o número de denominações de cursos de Engenharia de 234 para apenas 22. A revelação foi feita com exclusividade aos conselheiros federais do Confea, nesta quarta-feira, durante a realização da Sessão Plenária do Conselho.

A Engenharia será a primeira área de conhecimento avaliada pelo programa de Referenciais Curriculares Nacionais, um programa que determinará as linhas gerais de cada curso superior oferecido no Brasil, ajustando suas denominações. Segundo Wollinger, a medida servirá para melhorar a avaliação dos cursos.

“Temos um problema na avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), pois avaliamos cursos dentro de uma mesma área que nem sempre têm um perfil semelhante. A avaliação não é representativa”, disse.

Para concretizar a medida, a Sesu lançará uma página na Internet, na próxima segunda-feira, com referenciais curriculares mínimos de cada curso proposto. A página ficará no ar durante um mês para consulta pública, onde todo brasileiro poderá agregar contribuições e sugerir modificações nas linhas gerais de cada curso.

Pela proposta do MEC, os 22 cursos seriam: Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Aeronáutica, Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Agrimensura, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Minas, Engenharia de Pesca, Engenharia de Produção, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia Florestal, Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica, Engenharia Naval, Engenharia Química.

Atualmente existem 1535 cursos da área de Engenharia cadastrados no MEC. Desses, 1464 estão em atividade, 24 em atividade parcial, 22 paralisados e 25 em processo de extinção.

O representante do MEC também informou que o ministério atentará para as mudanças tecnológicas, que poderão criar novos cursos, mas essa situação será sempre avaliada com o cruzamento de dados dos referenciais curriculares nacionais.

O presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, elogiou a iniciativa do MEC e convocou todo o corpo técnico do Conselho a acessar o site da Sesu na próxima segunda-feira para uma análise profunda dos referenciais curriculares.

“Essa medida do MEC vai facilitar muito o trabalho do Conselho. Há muitos cursos cadastrados em Engenharia que não possuem, de fato, nenhuma relação com a área. E devo lembrar que o Sistema Confea/Crea já percebeu esse problema. Desde 2005, reduzimos os títulos profissionais de cerca de 1000 para 304”, declarou.

Engenharia de Produção

Wollinger também informou que houve uma grande discussão sobre os cursos de Engenharia de Produção e que se verificou que metade dos cursos oferecidos não são de Engenharia. “São cursos de administração cadastrados como de Engenharia. Esses serão descontinuados”, declarou.

Segurança do Trabalho

Questionado pelo conselheiro Gracio Serra sobre a ausência do curso de Engenharia de Segurança do Trabalho do projeto, Wollinger afirmou que há um entendimento no MEC de que Segurança do Trabalho é uma área de estudo que vai além da Engenharia.

“O curso é uma agregação de domínios para engenheiros. Achamos que alta segurança deve ser feita por um tecnólogo, formado por um curso de 3 anos. Mas isso é uma discussão longa, que ainda vai ser aprofundada”, declarou.

Thiago Tibúrcio
Assessoria de Comunicação do Confea


quarta-feira, 1 de julho de 2009

FRASE DA SEMANA

"Ensina ao estagiário o caminho da Segurança, e até quando se aposentar, não se desviará dele."

IMAGEM DA SEMANA