Quanto custa acabar com o desmatamento na Amazônia?
Segundo o estudo “O Fim do Desmatamento na Amazônia brasileira” – realizado por brasileiros e norte-americanos e apresentado hoje na COP15 –, o Brasil gastaria de US$ 6,5 a US$ 18 bilhões para zerar os índices de desmatamento na região e, assim, reduzir as emissões de CO2
Ao invés de reduzir o desflorestamento na Amazônia, um estudo realizado recentemente por um grupo de pesquisadores de diversas organizações brasileiras e norte-americanas – entre elas o Ipam – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e o WHRC – Woods Hole Research Center – apresentou uma nova proposta para a região: zerar, até 2020, o desmatamento.
Intitulada “O Fim do Desmatamento na Amazônia brasileira”, a pesquisa revela que, atualmente, existe uma “janela de oportunidade” para salvar a floresta – e, ainda, reduzir as emissões de carbono no Brasil – que jamais existiu e que deve, portanto, ser aproveitada pelo governo e pelo mercado nacional.
Para isso, o estudo aponta uma série de ações que devem ser realizadas por eles e que custariam cerca de US$ 6,5 a US$ 18 bilhões. Entre as iniciativas, estão:
– apoiar os povos da floresta e os pequenos produtores da região em atividades de subsistência que demandem pouco desmatamento;
– identificar e recompensar os agricultores e criadores de gado responsáveis;
– melhorar a aplicação da legislação ambiental
– e, ainda, investir na gestão de áreas protegidas.
A pesquisa – apresentada hoje para os conferencistas da COP15, por Daniel Nepstad, do WHRC, e Paulo Moutinho, do Ipam – foi feita com base em um profundo estudo econômico da região da Amazônia, que mostrou que o fim do desmatamento é viável do ponto de vista financeiro. “Além de acabar com a prática, com 80% da floresta em pé, ainda reduziríamos de 2% a 5% as emissões globais de dióxido de carbono”, disse Daniel Nepstad.
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*WHRC
*Ipam
Ao invés de reduzir o desflorestamento na Amazônia, um estudo realizado recentemente por um grupo de pesquisadores de diversas organizações brasileiras e norte-americanas – entre elas o Ipam – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia e o WHRC – Woods Hole Research Center – apresentou uma nova proposta para a região: zerar, até 2020, o desmatamento.
Intitulada “O Fim do Desmatamento na Amazônia brasileira”, a pesquisa revela que, atualmente, existe uma “janela de oportunidade” para salvar a floresta – e, ainda, reduzir as emissões de carbono no Brasil – que jamais existiu e que deve, portanto, ser aproveitada pelo governo e pelo mercado nacional.
Para isso, o estudo aponta uma série de ações que devem ser realizadas por eles e que custariam cerca de US$ 6,5 a US$ 18 bilhões. Entre as iniciativas, estão:
– apoiar os povos da floresta e os pequenos produtores da região em atividades de subsistência que demandem pouco desmatamento;
– identificar e recompensar os agricultores e criadores de gado responsáveis;
– melhorar a aplicação da legislação ambiental
– e, ainda, investir na gestão de áreas protegidas.
A pesquisa – apresentada hoje para os conferencistas da COP15, por Daniel Nepstad, do WHRC, e Paulo Moutinho, do Ipam – foi feita com base em um profundo estudo econômico da região da Amazônia, que mostrou que o fim do desmatamento é viável do ponto de vista financeiro. “Além de acabar com a prática, com 80% da floresta em pé, ainda reduziríamos de 2% a 5% as emissões globais de dióxido de carbono”, disse Daniel Nepstad.
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