Índia, China, África do Sul, Brasil e EUA acertaram núcleo de acordo sem meta
Embaixador brasileiro narrou reunião do grupo Basic com Obama.
China aceitou fórmula de verificação de reduções de gases-estufa.
Tudo acertado, nada resolvido: Obama e Hillary no centro de convenções onde foi realizada a COP 15. A China aceitou verificações de metas (que não foram objeto de tratado vinculante)
O presidente americano Barack Obama, o indiano Manmohan Singh, o chinês Weng Jiabao, o sul-africano Jacob Zuma e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acertaram uma fórmula consensual para verificação das ações de mitigação (corte de gases-estufa).
O texto está sendo redigido de uma forma que reflita o consenso, ou seja, o mecanismo de verificação não pode ser considerado invasivo pelos chineses.
“Será uma declaração política na forma de uma decisão da COP”, disse o embaixador Sérgio Serra, negociador do Brasil.
A proposta será levada a plenário. Lá, pode não ser aceita, segundo Serra. Ele considera, no entanto, que há grande chance de que seja, já que concilia o principal ponto de discórdia entre China e EUA.
Não há menção a metas de redução de gases-estufa. "Certamente é um resultado decepcionante", disse o embaixador Serra.
O principal negociador da China, Xie Zhenhua, afirmou que a COP teve um resultado positivo e que "todos deveriam estar felizes". Já para o presidente francês, a conferência de Copenhague mostrou os "limites de um esgotado sistema da Organização das Nações Unidas".
Lula está voando de volta para Brasília e não falou com a imprensa antes de partir.
Depois de uma coletiva de imprensa em que falou sobre os resultados obtidos no último dia da conferência, Obama deixou o centro de convenções Bella Center.
*Com informações da Reuters e da France Presse
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