segunda-feira, 16 de novembro de 2009


Sindicalistas pedem apoio de Temer e Sarney para redução da jornada de Trabalho



Fonte: Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/ABr


Brasília/DF - Os presidentes das centrais sindicais se encontraram hoje, 11, com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, e com o presidente do Senado, José Sarney, para tratar da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 44 para 40 horas a jornada semanal dos trabalhadores.

Durante a manhã desta quarta-feira, 11, cerca de 20 mil trabalhadores, segundo a Polícia Militar, participaram de passeata na Esplanada dos Ministérios para reivindicar a redução da jornada.

As centrais querem que Michel Temer tente conciliar as negociações entre trabalhadores e empresários e chegue a uma proposta comum para ser colocada em votação. Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, os empresários são contrários à redução da jornada.

O presidente do Senado, José Sarney, afirmou que é a favor da PEC e que colocará o projeto em votação tão logo chegue à Casa. Segundo o presidente da Força Sindical, Sarney lembrou que foi em seu governo, em 1988, quando era presidente da República, que foi reduzida a jornada semanal de trabalho de 48 para 44 horas, em vigor atualmente.

O presidente da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, afirmou que também foi tratado com Sarney a agilização da aprovação pelo Senado da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), já aprovada pela Câmara dos Deputados, por acordo de liderança.

O documento da OIT, segundo Arthur Henrique, estabelece negociação coletiva no setor público em todos os níveis, municipal, estadual e federal.

Ele afirmou que há greves que duram de dois a três meses apenas para que os trabalhadores consigam entregar uma pauta de reivindicações ao empregador. A Convenção 151, segundo defende Arthur Henrique, garante democracia nas relações dos trabalhadores com o estabelecimento de data-base e espaço para as negociações.

O presidente da CUT afirmou que, apesar de algumas diferenças ideológicas, as centrais sindicais sempre se unem para defender interesses comuns dos trabalhadores, como ocorreu hoje durante a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, realizada em Brasília. O evento, segundo ele, é uma mostra de maturidade política.



Fonte: Agência Brasil - 11/11/2009

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