segunda-feira, 30 de agosto de 2010


Falta de higiene dos médicos contamina hospitais

Data: 30/08/2010 / Fonte: Correio Braziliense


Um levantamento feito este ano pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em cinco hospitais de grande porte do país constatou que 60% dos profissionais de saúde não higienizam as mãos antes e depois de terem contato com os pacientes. A situação é tão grave que a Anvisa vai exigir que hospitais, clínicas e demais estabelecimentos de saúde disponibilizem produtos de higiene (álcool) para médicos, dentistas, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, entre outros.

O produto poderá ser oferecido em forma de gel, líquido ou espuma, mas seu fornecimento será obrigatório. Os estabelecimentos de saúde terão até 180 dias para se adequarem. "Vamos consolidar as sugestões que recebemos de todo o país. Depois de publicada a norma, ela passará a ser obrigatória", explica Janaína Sallas, chefe da Unidade de Investigação e Prevenção das Infecções da Anvisa. Segundo Sallas, o procedimento é uma medida básica que evita a disseminação da infecção hospitalar.

A especialista destaca que, muitas vezes, a baixa adesão dos profissionais ao hábito de lavar as mãos está relacionada com a grande carga de trabalho. "A Anvisa não está pedindo que a água e o sabão sejam substituídos. Uma lavagem de mãos com sabonete dura, em média, um minuto e meio. Com o álcool, o tempo passa para 15 segundos", informa. A proposta é que o produto seja posto nos pontos de assistência e tratamento, salas de triagem e de pronto atendimento, e unidades de urgência e emergência. O álcool deve estar em ambulatórios, clínicas e consultórios, serviços de atendimento móvel e nos locais em que são realizados procedimentos invasivos.

Os dispensadores deverão ficar em lugar visível e de fácil acesso, à beira do leito do paciente, de forma que os profissionais de saúde não precisem deixar o local para fazer a higienização. "A proposta é para que todos tenham acesso ao produto nos cinco momentos preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS): antes e depois do contato com o paciente, antes da realização de procedimentos assépticos, após exposição a sangue e outros fluidos corporais e após contato com ambiente próximo ao doente", orienta Janaína.

Mas mesmo com todo o esforço, a norma pode, ainda assim, passar despercebida. Uma pesquisa de 2009, feita em um hospital público de Ipatinga (MG), pela enfermeira Fernanda Mendes Santos, do Centro Universitário do Leste de Minas (Unileste), comprovou que apesar da disponibilidade dos produtos para a lavagem e da existência de cartazes explicando como lavar as mãos corretamente, os profissionais não adotaram o procedimento e passaram por lavatórios como se eles não existissem. "Fernanda sentou-se ao lado de uma pia e observou que o uso de água e sabão era mínimo. E não são só os médicos, outros trabalhadores também não têm o hábito de lavar as mãos. É um gesto indispensável, de eficácia documentada em estudos bem antigos. Num ambiente hospitalar, há bactérias multirresistentes, que podem ser transportadas de um doente para o outro", comenta a orientadora da pesquisa, Virgínia Maria da Silva Gonçalves, professora de enfermagem e doenças transmissíveis do Unileste.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


Jovem que perdeu braço em triturador diz que não recebeu treinamento

Empresa diz que situação trabalhista do funcionário era normal.
Acidente ocorreu na segunda-feira, na fábrica de massas Cadore.


O jovem que perdeu um braço despedaçado em um triturador de massas na fábrica da Produtos Alimentícios Cadore S/A, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, afirmou, em depoimento a policiais da 64ª DP (São João de Meriti), que, apesar de ter sido contratado como “auxiliar de produção”, desde que entrou na empresa exerce a função de “operador de máquina”.

O acidente ocorreu na manhã de segunda-feira (17). “Na carteira de trabalho dele está o cargo de ‘auxiliar de produção’. Isso caracteriza um desvio de função”, afirmou o advogado Geraldo Flávio Campos Dias, que defende Rafael.

“Eu não sou operador de máquina. Não me deram treinamento nenhum”, disse Rafael Costa de Souza, de 25 anos, em entrevista ao G1. “Por várias vezes eu pedi para trocar de setor”, acrescentou o jovem, que trabalhava há sete meses na fábrica.

A diretora-administrativa da Cadore, Claudia Scofano, explicou que não há operadores de máquina trabalhando no triturador de massas, mas somente auxiliares de produção, já que, segundo ela, o triturador "não é uma máquina para ser operada e não precisa de parâmetros para funcionar”, pois só tem o botão liga/desliga.

“Essa função é exercida por auxiliares de produção porque não precisa ter expertise de operação de máquina. Basicamente, o trabalho é abastecer o equipamento”, explicou Claudia Scofano.

Cláudia Scofano afirmou que todas os funcionários da Cadore são treinados para trabalhar com as máquinas. “Tenho que verificar com o encarregado do setor se o Rafael não foi treinado”, disse. Ainda de acordo com a diretora-administrativa, o que ocorreu foi um acidente de trabalho e que, segundo o responsável pela área onde Rafael trabalhava, o funcionário teria agido com imprudência.

Funcionário afirma que local não era seguro

Os advogados de Rafael tiraram um foto dele quando estava internado.

Os advogados de Rafael tiraram um foto dele
quando estava internado. (Foto: Arquivo Pessoal)

Rafael afirma no depoimento que, “para ter acesso ao triturador onde tinha que jogar o macarrão, tinha que subir uma escada de dois degraus, que ficava solta, deslizando no chão liso”. O jovem contou ao G1 que já tinha jogado um saco de macarrão dentro do triturador, e que, quando jogava o segundo saco, a escada escorregou. Então, ele caiu e sentiu a palma da mão ser puxada pela máquina.

“O triturador me puxava. Eu gritava muito. A minha cabeça chegou a bater na ferragem do triturador, e ficou marcada. A máquina quase estoura minha cabeça”, conta Rafael. “Eu fiquei forçando o peso para fora, para o triturador não me puxar e moer o meu corpo. Eu gritava e pedia ajuda pelo amor de Deus, mas ninguém escutava, por causa do barulho da máquina”, complementa.

A diretora-administrativa da Cadore disse que precisa verificar o que ocorreu na hora do acidente. “Eu não conheço o posicionamento da escada”, afirmou. De acordo com Cláudia Scofano, a fábrica não dispõe de ambulâncias para atendimento e remoção de urgência.

Funcionário conta que ficou com braço preso por dez minutos
No depoimento à polícia, Rafael conta que só foi socorrido cerca de dez minutos depois que o braço foi sugado pelo triturador de massas, por um eletricista da Cadore. “Ele foi socorrido por acaso, pois o eletricista tinha ido verificar um problema na máquina que tinha sido avisado pelo próprio Rafael”, diz o advogado Cláudio da Fonseca Vieira, que também defende o funcionário.

O cargo preenchido na carteira de trabalho de Rafael é a de auxiliar de produção.

O cargo preenchido na carteira de trabalho de
Rafael é de auxiliar de produção. (Foto: Arquivo Pessoal)

Ainda no depoimento, Rafael relata que operava o triturador “sem os equipamentos de segurança necessários”, e que “já havia reclamado com seus superiores sobre a falta de máscaras e óculos de proteção, mas a empresa alegava que o material estava em falta”.

“O certo é ter um operador de máquina para trabalhar no triturador, junto com um auxiliar. Se tem alguém do meu lado, podia desligar a máquina. Eu teria perdido um dedo, ou uma mão, mas perdi meu braço todo”, conta Rafael.

Apesar de afirmarem que a Cadore está apalavrada em dar assistência a Rafael, os advogados do funcionário fizeram algumas críticas à empresa. “Eu acho que a empresa está acanhada na prestação de serviços e no pós-operatório”, afirmou Campos Dias. “Nós é que levamos o Rafael para casa quando ele teve alta do hospital. Isso denota uma falta de atenção da empresa, por não ter providenciado um carro para levá-lo”, complementou Fonseca Vieira.

Diretora-administrativa da Cadore diz que empresa está prestando toda a assistência
Sobre a falta de equipamentos de segurança, Cláudia Scofano afirmou que não procede a informação dada por Rafael. “O perito da polícia tirou fotos dos óculos de proteção, que estavam no local do acidente. E as máscaras estão disponíveis no RH e no Setor de Qualidade, que fica próximo ao local onde Rafael estava trabalhando”, ressaltou. Sobre o fato de Rafael estar sozinho no triturador, ela disse que é uma situação normal. “Isso depende da quantidade do produto. Se for pouco, uma pessoa só é suficiente para abastecer”, explicou.

A diretora-administrativa informou que a Cadore está prestando toda a assistência necessária a Rafael e acredita que estão ocorrendo “ruídos na comunicação”. “Vamos dar uma cesta básica para ele e oferecemos uma psicóloga da empresa, mas a família está recusando nossa ajuda. Inclusive, eles não aceitaram um cartão, assinado pelos funcionários, que enviamos junto com flores”, contou Cláudia Scofano.

“Mandei para a família uma carta com um e-mail, número de fax e cinco telefones para que não haja dificuldade em passar as receitas e os medicamentos necessários, que vamos custear. Nós estamos fazendo um plano de saúde para o Rafael, que pode ser aposentado por invalidez ou ser recolocado na empresa, após uma preparação específica”, afirmou a diretora-administrativa. “Todos os traslados dele serão custeado por nós. Só peço, caso a família precise de locomoção, que avise com 24 horas de antecedência”, acrescentou.

Rafael diz que está sentido muita dor e que sente uma imensa dificuldade para dormir. “Dói muito, e eu choro às vezes. É difícil sair de casa. Só dá para utilizar uma mão quando tomo banho, para me limpar”, conta ele.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Explosão ocorre em indústria química de Taubaté/SP

Data: 16/08/2010 / Fonte: G1, com informações do VNews

Foto: Reprodução TV Globo


Taubaté/SP - Um trabalhador morreu e dois ficaram gravemente feridos em uma explosão em indústria química de Taubaté, no Vale do Paraíba, ocorrida no início da noite do dia 15 de agosto. A empresa tem cerca de 40 funcionários e produz resina, biodiesel e outras substâncias utilizadas na fabricação de medicamentos veterinários.

Por volta das 19h20min ocorreu a primeira explosão, em uma tubulação. Ninguém estava na linha de produção quando começou o incêndio. Técnicos da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) foram acionados. Ao verificar o aparelho, foram surpreendidos por uma segunda explosão. "Houve a primeira explosão, a brigada de incêndio da empresa foi verificar o que era, ocorreu a segunda e vitimou uma pessoa e feriu duas", explicou o capitão dos bombeiros Luiz Alves. Um dos homens da brigada de incêndio morreu na hora, outros dois ficaram feridos e foram internados na UTI de um hospital da cidade.

Segundo bombeiros, todas as medidas de segurança foram adotadas por eles. A tubulação verificada é de um material químico usado na fabricação de remédios. Mais de 20 homens do Corpo de Bombeiros participaram do socorro e da ação de controle da área. A perícia também esteve no local. O fogo já estava controlado às 20h25min. As explosões foram percebidas por pessoas que moram próximo à empresa.

A empresa deve permanecer fechada até que seja apontada a causa do acidente. A fábrica já havia registrado uma explosão em abril de 2009, quando dois funcionários foram atingidos por estilhaços.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Grandes áreas arborizadas: pulmões verdes dentro dos novos empreendimentos cariocas


Área verde corresponde a grande parte do empreendimento da Barra, que ocupa terreno de 22.500 metros quadrados (Fotos: Divulgação)

Área verde corresponde a grande parte do empreendimento da Barra, que ocupa terreno de 22.500 metros quadrados (Fotos: Divulgação)

Os parques e jardins, além de serem considerados descontraídos pontos de encontro, funcionam como pulmões verdes, rompendo com o frenesi diário dos grandes centros urbanos. As construtoras, alinhadas com os conceitos de sustentabilidade e qualidade de vida, estão incorporando esses espaços aos seus novos empreendimentos. Em alguns casos, essas áreas chegam a tomar conta da maior parte do terreno.

O residencial Eco Park, da MDL Realty, em Pendotiba, por exemplo, conta com uma área de mais de 20 mil metros quadrados de parque ecológico privativo. A área verde corresponde à quase totalidade do empreendimento, já que o terreno total tem 22.500 metros quadrados. A ideia é dar aos moradores a possibilidade de fazer caminhadas ao ar livre, com todo o silêncio que a natureza pode proporcionar, dentro da cidade. O projeto venceu o prêmio Top Imobiliário da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi) de Niterói no ano passado.

As construtoras Carvalho Hosken e RJZ Cyrela foram buscar soluções com paisagistas no projeto do Cidade Jardim, na Barra, que conta com uma área de 512 mil metros quadrados. O projeto inclui uso de materiais recicláveis ou que não agridam o meio ambiente, reutilização de água da chuva, coleta seletiva de lixo e, aliado a isso tudo, muito verde. A construção receberá o plantio de cerca de sete mil árvores, o dobro do número necessário para zerar a emissão de carbono do empreendimento.

“Nos condomínios-bairro que criamos, damos ênfase ao verde, pois além de propiciar um contato harmônico entre o homem e a natureza, nos permite contemplar o belo. Isso tranquiliza o homem”, explica o presidente da Carvalho Hosken, Carlos Carvalho.

Ao todo serão plantadas sete mil árvores no terreno do condomínio da Tijuca, formando um imenso cinturão verde

Ao todo serão plantadas sete mil árvores no terreno do condomínio da Tijuca, formando um imenso cinturão verde

O residencial Renaissance, que está sendo construído pela Calçada no bairro da Tijuca, também terá um grande bosque, de 1.100 metros quadrados, dentro de um terreno de 3.300 metros quadrados. Plantas nativas da Mata Atlântica farão parte do projetado paisagístico, assinado por Benedito Abbud.

“Não conheço, na Tijuca, um bosque privativo desse porte, onde os moradores poderão desfrutar da natureza e terão lazer garantido dentro do empreendimento”, afirma o diretor de marketing da Calçada, Bruno Oliveira.

Plantas nativas da Mata Atlântica fazem parte do bosque do Renaissance, assinado pelo paisagista Benedito Abbud

Plantas nativas da Mata Atlântica fazem parte do bosque do Renaissance, assinado pelo paisagista Benedito Abbud

A fachada do edifício de sete andares, que ocupará apenas 30% do terreno, preservará a arquitetura clássica francesa de seus vizinhos. Segundo Oliveira, a construtora optou por harmonizar a rua.

“Como estaremos ao lado de construções históricas, tombadas pela prefeitura, achamos importante manter o estilo nobre e clássico já existente.”

segunda-feira, 2 de agosto de 2010


Exposição a ruído no trabalho pode causar surdez definitiva

Data: 30/07/2010 / Fonte: Fundacentro


Passado um mês da copa do mundo na África do Sul, quem não se lembra das polêmicas vuvuzelas sopradas a plenos pulmões nos estádios de futebol? Pois a exposição a ruído excessivo pode ocasionar perda da audição e outros efeitos extra-auditivos, sejam passageiros ou irreversíveis, segundo pesquisa da Fundacentro sobre ruídos no ambiente de trabalho.

Segundo o pesquisador Irlon Ângelo Calmon, essas alterações decorrem de vários fatores, entre os quais, a intensidade; as freqüências; o tempo de exposição e a distribuição do ruído ao longo da jornada; a suscetibilidade individual e "até mesmo a própria percepção e atitude de cada indivíduo frente ao ruído", ressalta.

Alertando para os possíveis efeitos extra-auditivos induzidos pelo ruído, como problemas psicológicos e fisiológicos, distúrbios de comunicação, do sono, circulatórios e comportamentais. Também são diagnosticadas alterações na atenção e concentração mental, no ritmo respiratório e ritmo cardíaco. Há aumento da irritabilidade e perturbações no trabalho, que acabam alterando o rendimento do trabalhador.

"Para se resguardarem dos danos causados pelo ruído no ambiente laboral os trabalhadores devem ser orientados e capacitados sobre os efeitos da exposição e que resultados negativos o ruído provoca na sua qualidade de vida", observa Calomon.

O estudioso destaca ainda os procedimentos que as empresas devem adotar para auxiliar na redução da exposição ao agente emissor do ruído: a aplicação, os cuidados e as limitações do uso de protetores auditivos e as medidas e programas de controle da exposição, tais como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Prevenção

Além de desenvolver estudos e prestar assessoria relacionada à prevenção, avaliação e controle da exposição ocupacional ao ruído, em atividades industriais, mineração, construção civil, área florestal etc., a Fundacentro também atua em parceria com outras instituições no desenvolvimento de atividades de campo.

Estudos e Difusão

A instituição criada para elaborar e difundir conhecimentos relacionados com a Segurança e Saúde no Trabalho tem diversas publicações abordando a questão do ruído no ambiente laboral, entre as quais, normas e procedimentos técnicos, manuais de recomendação, dissertações de mestrado e teses de doutorado.

A entidade também presta atendimento através de e-mail, telefone ou diretamente, no Centro Técnino Nacional, em São Paulo, e nas unidades descentralizadas e promove cursos abertos ao publico em geral sobre o assunto.

Legislação

A Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego, NR-15 - das atividades e operações insalubres - conceitua o que é ruído contínuo ou intermitente e de impacto e os limites de tolerância, no ambiente de trabalho.

Conceito

Segundo a norma do MTE, para fins de aplicação de Limites de Tolerância, entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo e por ruído contínuo e intermitente, todo e qualquer ruído que não seja de impacto.

Tabela de limites de tolerância para ruídos contínuos ou intermitentes:

Nível de ruído dB (A) / Máxima exposição diário permissível
85 / 8 horas
86 / 7 horas
87 / 6 horas
88 / 5 horas
89 / 4 horas e 30 minutos
90 / 4 horas
91 / 3 horas e 30 minutos
92 / 3 horas
93 / 2 horas e 40 minutos
94 / 2 horas e 15 minutos
95 / 2 horas
96 / 1 hora e 45 minutos
98 / 1 hora e 15 minutos
100 / 1 hora
102 / 45 minutos
104 / 35 minutos
105 / 30 minutos
106 / 26 minutos
108 / 20 minutos
110 / 15 minutos
112 / 10 minutos
114 / 8 minutos
115 / 7 minutos