Empresas começam a perceber que aquecimento global vai pesar no bolso
A boa notícia é que o mundo novo da economia limpa oferece diversas possibilidades de emprego.
Fonte: Assessoria de Comunicação e Marketing - SINTESP
Foto: Beto Soares/Estúdio Boom
Pinheiros/SP - O SINTESP (Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo) irá realizar, no dia 27 de novembro de 2009, seu tradicional café da manhã em homenagem ao "Dia Nacional do Técnico de Segurança do Trabalho", das 8h às 12h, no auditório da Fundacentro, situado à Rua Capote Valente, 710, em Pinheiros/SP.
A iniciativa visa prestigiar os trabalhadores que contribuem para a qualidade de vida nos ambientes de trabalho. Segundo Armando Henrique, presidente do SINTESP, esta edição do evento tem como enfoque principal os papéis do Governo, Empresários e Trabalhadores, na redução dos acidentes e doenças do trabalho, diante da conjuntura econômica do país, especialmente com a entrada em vigor, a partir de Janeiro/2010, da nova política que beneficia as empresas que investem com resultados em prevenção, bem como, a taxação das empresas com altos índices de acidentes de trabalho.
Na programação constam palestras sobre "O FAP - Fator Acidentário de Prevenção e a Nova Política de Segurança" e o "Papel do Técnico de Segurança do Trabalho frente ao FAP - Fator Acidentário Previdenciário". Haverão também debates e sorteios de brindes.
O encontro reforça a papel do SINTESP, que representa, aproximadamente, 40 mil profissionais no Estado de São Paulo. Em todo o Brasil são 200 mil. No decorrer da solenidade, na Fundacentro, serão homenageados um profissional e um sindicalista Destaque na promoção da saúde e segurança do trabalhador no ano de 2009.
Quem não puder ir até o local do evento poderá assistir, ao vivo, a cobertura do evento através do link: http://www.tvseg.com.br/ A transmissão será realizada em parceria com a TV SEG. A TVSEG é uma criação da empresa "Paulista Virtual" que visa oferecer conhecimentos da área de segurança e saúde no trabalho para um público que extrapole a comunidade prevencionista.
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Fonte: Valor Econômico
Não são só as mudanças na legislação do Seguro Acidente do Trabalho (SAT) que estão deixando as empresas apreensivas. Além de terem que arcar com um aumento no valor da contribuição em 2010, elas correm o risco de responder na Justiça por ocorrências com os trabalhadores.
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) colocou um time de 140 procuradores federais em campo só para investigar acidentes e ajuizar ações regressivas para buscar o que foi pago aos segurados. Um total de 1.085 processos está em tramitação. Causas que somam R$ 83,7 milhões.
A nova política de cobrança foi implantada pela Procuradoria-Geral Federal (PGF) - órgão subordinado à Advocacia-Geral da União - em meados do ano passado. Até então, havia apenas iniciativas isoladas em algumas procuradorias locais.
Os processos envolvem pensões por morte, invalidez e auxílio-doença - benefícios que absorverão este ano R$ 12 bilhões dos cofres da Previdência Social. São ajuizados quando há indícios de negligência por parte do empregador.
"Há um procedimento investigatório prévio. Se comprovada a culpa da empresa pelo acidente de trabalho, entramos com a ação regressiva", diz o coordenador-geral de Cobrança e Recuperação de Créditos da PGF, Albert Caravaca.
Acidentes de trabalho - Quantidade de ocorrências no país
2005 - 499.680
2006 - 512.232
2007 - 659.523
2008 - 747.663
Fonte: INSS
Já foram proferidas 84 sentenças. Deste total, só 12 são desfavoráveis ao INSS. Em 72 casos, os processos foram julgados procedentes (66 ou 78,5% do total) ou parcialmente procedentes (6 ou 7,1% do total).
E muitos deles foram mantidos ou revertidos em segunda instância, segundo Caravaca. Em uma das ocorrências, a Indústria de Bebidas Antarctica do Norte/Nordeste - sucedida pela AmBev - Companhia de Bebidas das Américas - foi condenada a indenizar o INSS pela morte de um trabalhador, supervisor de linha de produção de refrigerantes, ocorrida em setembro de 2001.
Se mantida a decisão, a empresa será obrigada a ressarcir o que já foi pago de pensão à família do empregado e a constituir capital para garantir as futuras prestações. O valor calculado pelo INSS para a causa é de aproximadamente R$ 800 mil.
A juíza da 4ª Vara Federal de Manaus, Marília Gurgel de Paiva e Sales, entendeu, neste caso, que "a não adoção de precauções recomendáveis, se não constitui a causa em si do acidente, evidencia negligência da empresa que, com sua conduta omissiva, deixou de evitar o acidente, sendo responsável pela reparação do dano, inclusive em ação regressiva ajuizada pelo INSS". A AmBev informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que vai recorrer da decisão.
A PGF conseguiu também condenar uma empresa do setor plástico a pagar indenização de aproximadamente R$ 50,7 mil pelas despesas causadas à Previdência Social. Um auxiliar de produção morreu no interior de uma máquina de injeção plástica ao tentar retirar peças que ficaram aprisionadas nos moldes.
A procuradoria argumentou que de acordo com o laudo de investigação não havia um dispositivo de segurança na máquina que impedisse o seu funcionamento após a abertura, faltava a manutenção preventiva dos equipamentos, além da qualificação dos trabalhadores para operação de máquinas perigosas.
As ações regressivas ajuizadas pela PGF estão fundamentadas no artigo 120 da Lei nº 8.213, de 1991, que dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência Social. De acordo com o dispositivo, nos casos de negligência quanto às normas de segurança e higiene do trabalho, a Previdência Social deve propor ações regressivas contra os responsáveis. "As ações são uma forma de mostrar às empresas que é mais fácil investir na prevenção de acidentes", afirma o procurador federal Albert Caravaca.
Nas defesas apresentadas, as empresas argumentam que é ilegal exigir um direito de regresso contra quem já paga um seguro - o SAT -, criado para cobrir as despesas da Previdência Social com benefícios.
"É um absurdo. Se as empresas tiverem que financiar os benefícios, é mais fácil acabar com o SAT", diz o advogado Rodrigo Arruda Campos, sócio da área previdenciária do escritório Demarest & Almeida, que defende dez clientes em ações regressivas ajuizadas pelo INSS.
"Quando seu carro está segurado, a companhia seguradora não pode cobrar o conserto dele em caso de acidente. A menos que prove que houve dolo."
Embora não tenha ainda atuado em nenhum caso, o advogado Marcelo Gômara, do escritório TozziniFreire Advogados, tem alertado seus clientes dos riscos com a nova política adotada pelo INSS.
"Tudo indica que virá uma enxurrada de ações", diz. Para ele, o SAT ganha cada vez mais o contorno de um seguro privado. Este ano, o governo reenquadrou as 1.301 atividades econômicas nas alíquotas do SAT - que variam entre 1% e 3% e levam em consideração estatísticas de acidentes de trabalho, gravidade dos acidentes e custos para a Previdência - e criou o Fator Acidentário de Prevenção (FAP).
O mecanismo foi adotado para aumentar ou reduzir as alíquotas do SAT , com base nos índices de cada empresa. O FAP varia de 0,5 a dois pontos percentuais, o que significa que a alíquota de contribuição pode ser reduzida à metade ou dobrar. "É um autêntico seguro. É ilegal cobrar pela cobertura do acidente. É mais uma medida para tentar tampar o buraco da Previdência", afirma Gômara.
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A Prefeitura de Campinas coleta apenas 2% de material reciclável das 900 toneladas diárias de lixo que são levadas ao Aterro Delta A. O índice significa que são recolhidas apenas 18 toneladas de lixo por dia pelas 14 cooperativas do município. O percentual está bem abaixo de outras cidades, como Curitiba (PR), que recicla 25%, e São Paulo, que responde com 10% do volume de lixo produzido na cidade. Além do baixo índice de lixo reciclável, Campinas tem ainda um outro problema: 75% do volume total dos resíduos da construção civil são descartados de forma incorreta. Os dados são do relatório final da Comissão Especial de Estudos (CEE) da Câmara de Campinas que analisou o sistema de coleta de lixo. Participaram da comissão os vereadores Artur Orsi (PSDB), Luis Yabiku (PDT) e Luiz Henrique Cirilo (PPS).
Orsi, que é relator da comissão, escreveu que a política de resíduos sólidos não é prioridade na Administração do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT). “É sintomático o descaso na destinação final do lixo ao se analisar o percentual reciclado. É uma vergonha a cidade apresentar o índice de 2% na reciclagem do lixo”, afirmou o tucano.
O parlamentar disse ainda que a Prefeitura, ao não incentivar a separação do material que pode ser reaproveitado, deixa de gerar renda para famílias carentes que conseguem receber entre R$ 600,00 e R$ 800,00 por mês trabalhando nas cooperativas e também contribui para que a vida útil dos aterros sanitários seja encurtada.
O relatório apontou ainda que a cobertura para a coleta do material reciclável atinge 75% dos bairros da cidade — com passagens do caminhão de lixo para o recolhimento específico desse material uma vez por semana. Formalmente, 350 pessoas trabalham nas 14 cooperativas de lixo espalhadas pela cidade.
A pouca quantidade de material enviado às cooperativas acaba refletindo na renda dos cooperados. Aparecida de Fátima Assis, presidente da Cooperativa Antonio da Costa Santos, que fica no Jardim Satélite Íris 2, disse que tem faltado garrafas pet, papel, alumínio, papelão, entre outros. “Esta semana, eu tive que dispensar dois turnos porque não tinha material. O meu sonho é trabalhar com um turno à noite. Se a gente recebesse mais, o ganho seria melhor”, disse. Nessa cooperativa, trabalham cerca de 30 pessoas, a maioria mulheres, que recebem cerca de R$ 600,00 por mês. Diariamente, eles separam cerca de 5 toneladas de lixo. “Falta a Prefeitura se empenhar e fazer divulgação”, disse.
Marilda de Souza Pereira tem 37 anos e quatro filhos. Ela não recebe pensão do ex-marido e depende exclusivamente do dinheiro que ganha da cooperativa. “A gente consegue tirar o ganha-pão daqui. Os R$ 600,00, mais a ajuda do bolsa-escola (R$ 60,00), acabam dando para passar o mês. Mas, se a gente tivesse mais material, o nosso salário seria bem melhor”, disse. estudos.
Publicação: 24/11/2009 22:51 Atualização: 25/11/2009 11:18
Dois incêndios de grandes proporções atingiram a cidade de São Paulo na noite desta terça-feira. Por volta das 19h, começou o fogo numa empresa localizada na rua Paulo Emílio Salles Gomes, na altura do número 145, no Jardim Pereira Leite, zona norte da capital paulista.
O Corpo de Bombeiros controlou o fogo e informou que se tratava de uma fábrica de produtos de limpeza, mas a Defesa Civil disse que no local eram produzidas velas. Dezessete equipes dos bombeiros tiveram de ir ao local para apagar as chamas. Ninguém se feriu. O galpão atingido fica próximo ao supermercado Carrefour da marginal Tietê.
Por volta das 20h50, outro incêndio, desta vez na zona oeste da capital paulista, assustou pela altura das labaredas e pela quantidade de fumaça. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo atingiu a empresa Ideal Sistema de Higiene, na avenida Imperatriz Leopoldina, na altura do número 25, na Vila Leopoldina.
O teto da fábrica desabou. Até as 22h, os bombeiros ainda não tinham informações sobre pessoas feridas, nem sobre as causas do incêndio.
A companhia comercializa papéis sanitários e guardanapos, além de outros produtos e equipamentos de limpeza. Ao todo, 22 equipes dos bombeiros foram encaminhadas ao local.
Por volta das 23h45, três horas após o início do incêndio, os bombeiros conseguiram controlar o fogo que atingiu a fábrica da empresa Ideal, na Vila Leopoldina. O prédio corre o risco de desmoronar passará por uma avaliação nesta quarta-feira (25) pela manhã.
Produção de CO2 é 44% maior do que a natureza pode absorver.
Em 10 anos, o impacto do homem sobre o meio ambiente aumentou 22%.
A Terra suporta cada vez menos o impacto ecológico das atividades humanas: o planeta precisa de 18 meses para gerar recursos que a humanidade consome em um ano, segundo estudo de um grupo de pesquisa privado americano publicado nesta terça-feira (24).
Os dados levantados em 100 países pela Global Footprint Network, de defesa do meio ambiente, indicam que a humanidade consome recursos e produz dióxido de carbono (CO2), principal gás de efeito estufa, a um ritmo 44% maior do que a natureza pode produzir e absorver.
O estudo revela também uma crescente disparidade entre os países com relação ao impacto ecológico por habitante.
"E se cada um consumisse como o europeu médio, seriam necessários dois planetas e meio", calcularam também os autores do estudo.
"As ameaças que estamos enfrentando, como a mudança climática, o desmatamento, a diminuição da pesca, a super-utilização da água doce, são sintomas de uma tendência alarmante", indicaram.
A Global Footprint Network, que tem sede em Oakland na Califórnia, calcula todos os anos desde sua criação em 2003 a chamada "impressão ecológica" de mais de 100 países e da humanidade em seu conjunto.
"Se cada um consumisse como o europeu médio, seriam necessários dois planetas e meio"
Este indicador determina a superfície de terra e de água necessárias para produzir recursos que uma população determinada consome e para absorver os dejetos produzidos.
"Calcula o potencial de produção de recursos da natureza, como são utilizados e por quem", explica a organização.
Os dados, derivados de inúmeras fontes, entre elas a ONU e as estatísticas de diversos governos, mostram que entre 2005 e 2006 o impacto ecológico da humanidade aumentou quase 2%, devido a um crescimento da população e do consumo de recursos por pessoa.
Biocapacidade
Em 10 anos, o impacto do homem sobre a natureza aumentou 22%, enquanto a biocapacidade, quantidade de recursos que a natureza pode produzir, se manteve constante e pode inclusive ter diminuído, segundo a Global Footprint Network.
Em 1961, todo o planeta usava pouco mais da metade da biocapacidade da Terra. Agora, 80% dos países usam mais biocapacidade do que dispõem dentro de suas fronteiras. Importam recursos, esvaziam seus próprios estoques e enchem a atmosfera e os oceanos de CO2.
"Estas tendências mostram que é do interesse de cada país atuar sem esperar para ter êxito em um mundo com recursos cada vez mais limitados, aconteça o que acontecer no cenário mundial", indicou em um comunicado em referência à conferência da ONU sobre o clima de dezembro em Copenhague, onde é muito improvável que se consiga alcançar um acordo obrigatório para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa.
As empresas que cumprem as normas de segurança e saúde do trabalho terão como apresentar defesa administrativa para redução do FAP (Fator Acidentário de Prevenção), mediante o preenchimento de um formulário eletrônico que o Ministério da Previdência Social ficou de disponibilizar em seu site.
A informação é da assessora jurídica do SindusCon-SP, Rosilene Carvalho Santos. O FAP é o multiplicador do Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT), e que pode elevar ou diminuir esse valor, de acordo com a situação individual de cada empresa em relação a acidentes e doenças do trabalho.
O SAT agora denomina-se RAT (Riscos Ambientais do Trabalho). A sua alíquota para a construção civil é de 3% sobre a folha de pagamento. A partir de 1º de janeiro, esse percentual será multiplicado pelo FAP, que vai de 0,5 a 2, de acordo com a avaliação da empresa feita pelo Ministério da Previdência. Segundo o vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do SindusCon-SP, Haruo Ishikawa, os primeiros levantamentos indicam que as empresas da construção terão o seu RAT arbitrariamente majorado a partir de 1º de janeiro, ou terão uma redução menor do que deveriam.
Rosilene esclarece que, na construção civil, o RAT normalmente não é acrescido de um adicional de 12%, 9% ou 6%, aplicado quando o trabalhador possa gozar de aposentadoria especial. Isto porque em geral a construção civil não é considerada atividade insalubre ou perigosa que enseje aposentadoria especial.
Por conta destas novas informações, o Setor Jurídico do SindusCon-SP refez a Cartilha de Perguntas e Respostas do SindusCon-SP sobre o SAT/RAT, FAP e NTEP, solicitando às associadas que desconsiderem a cartilha anterior.
Para ler e baixar a nova cartilha do SindusCon-SP, clique aqui.Marina Franco*
A Peugeot e a ONF, estatal francesa especializada no gerenciamento de florestas, tiveram dois motivos para reunir autoridades francesas e brasileiras ontem pela manhã, em Brasília. Um deles foi a assinatura de um acordo entre as duas empresas e o governo do estado do Mato Grosso para a criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), em área de 1,8 mil hectares de floresta natural que fica dentro da Fazenda São Nicolau, uma propriedade de dez mil hectares da Peugeot no município de Contriguaçu (MT). A área deverá permanecer conservada, sendo proibido abate, coleta, caça e pesca. Além disso, servirá de base para pesquisas científicas na Amazônia, que poderão ser realizadas por profissionais brasileiros e internacionais.
O contrato de criação da RPPN foi assinado ontem pelo Relações Externas Mundiais da Peugeot, Marc Bocqué, pelo controlador geral e membro da diretoria da ONF, Jacques Valeix e pelo Secretário de Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso, Luis Henrique Chaves Daldegan. O território também fará parte do projeto de “corredores da biodiversidade”, do governo mato-grossense e do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), que visa preservar as ligações entre ecossistemas ao longo do rio Juruena.
“A floresta é fundamental para as gerações futuras, pois o desflorestamento mundial contribui com 12% a 18% das emissões antrópicas de CO 2, ou seja, com até duas vezes mais que as emissões do automóvel dependendo dos estudos e dos métodos aplicados, embora esse número impressionante não nos exima de maneira alguma de nossas responsabilidades”, disse durante discurso Marc Bocqué, da Peugeot. “O fato de o projeto estar no Brasil confere uma representação simbólica pré COP 15”, afirmou o conselheiro de cooperação e ação cultural de ensino na embaixada da França no Brasil, Pierre Colombier.
10 anos de poço
Fazenda São Nicolau, em Contriguaçu (MT)
A nova RPPN tem origem de outro projeto da fabricante de automóveis, o Poço de Carbono Florestal Peugeot- ONF, que fica na mesma fazenda, a noroeste de MT. A área, assim denominada pois absorve quantidade de CO 2 maior do que a que é emitida, tem dois milhões de árvores replantadas em 1,8 mil hectares, que antes serviam de pastos, e mais sete mil hectares de floresta natural conservada (em parte dela ficará a RPPN). Para reconstituir a biodiversidade local, foram plantadas mais de cinqüenta tipos de essências nativas, como Ipê Rosa, Cajá, Aroeira, Freijó, Paineira e Teca. O Poço de carbono completa dez anos de existência, o outro motivo para a reunião em Brasília.
Os responsáveis anunciaram ontem um pequeno balanço desses anos: estima-se que até 2008 tenham sido capturadas 11 mil toneladas líquidas de CO 2 na biomassa, ou oito toneladas por hectare, de acordo com método de medição do GIEC/IPCC (Grupo Intergovernamental de especialistas sobre a Mudança Climáticas, do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas). A estocagem de CO2, absorvido por meio da fotossíntese, é feita em folhas, galhos, troncos e raízes.
“Com certeza o projeto vai ser colocado em Copenhague como um grande piloto da questão de redução das emissões de gases do efeito estufa. E a política de criação de uma RPPN é muito forte, fortalece nossa governança”, declarou Luis Henrique Chaves Daldegan, secretário de meio ambiente de MT.
Além da conservação, o Poço de Carbono Peugeot-ONF pretende oferecer oportunidade de estudo nas áreas de silvicultura, climatologia, ecologia, ciências do solo, entre outras. O programa de educação ambiental recebeu, entre 2001 e 2008, 2,3 mil alunos, além de 150 estudantes de curso superior que pesquisam para trabalhos multidisciplinares, teses e doutorados, tanto no Brasil quanto na França. “O maior problema hoje não é encontrar projetos, mas escolher o melhor entre eles”, afirmou Bocqué, da Peugeot.
Ao todo, a fazenda recebeu 10 milhões de euros, financiamento total da montadora, para o desenvolvimento dos projetos, que vão até 2038. Além disso, a cada ano são investidos 180 mil euros para a pesquisa e monitoramento científico e pedagógico, através de contribuição conjunta entre Peugeot e ONF. Á tarde, em almoço com jornalistas, o executivo da montadora comentou de maneira descontraída: “10 mil hectares podem não ser muito para o tamanho do Brasil, mais certamente o que estamos fazendo é mais do que jardinagem.”
* Viagem feita a convite da Peugeot
Pelo menos 66 mineiros permanecem soterrados.
Equipes de emergência buscam sobreviventes.
Pelo menos 42 mineiros foram mortos e outros 66 permanecem presos após a explosão de gás em uma mina de carvão na China.
O acidente ocorreu durante a madrugada, por volta de 2h30 (15h30 horas da sexta-feira, em Brasília) em uma mina de carvão do grupo Heilongjiang Longmei Mining, localizada na província de Heilongjiang.
No momento do acidente, 528 pessoas trabalhavam na mina, mas 419 conseguiram sair ilesas. O vice-primeiro-ministro Zhang Dejiang se dirige ao local do acidente. O presidente e o primeiro-ministro emitiram comunicados sobre os trabalhos de resgate.
As equipes estão trabalhando no local com cerca de 60 funcionários, segundo a agência oficial Xinhua.
A falta de segurança e a grande demanda por recursos têm feito das minas chinesas as mais perigosas do mundo. Apesar do aparente esforço do governo em melhorar a situação, mais de 3 mil pessoas morreram em acidentes em minas no ano passado.
* Com informações das agências de notícias Efe, Reuters e France Presse
Fonte: Última Instância
Atualmente, o protetor solar não é elencado como Equipamento de Proteção Individual na Norma Regulamentadora 06, da Portaria 3.214/78. E isso ocorre porque a exposição a raios solares não dá direito ao trabalhador de receber adicional de insalubridade, por ausência de previsão legal.
Há um Projeto de Lei, de número 5061/2009, de autoria do deputado Antônio Roberto (PV/MG), apresentado em 15 de abril de 2009, que propõe acrescentar um parágrafo ao artigo 166 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para obrigar o fornecimento de protetor solar aos empregados cujas atividades são desempenhadas a céu aberto. Contudo, no dia 9 de novembro deste ano, referido projeto de lei recebeu parecer do relator, deputado Andre Zacharow, pela rejeição deste.
Infelizmente, até o momento não há lei impondo a inclusão do protetor solar entre os itens de segurança em atividades que impliquem exposição aos raios solares.
Contudo, independentemente da questão do pagamento do adicional de insalubridade, vale destacar que o empregador deve proteger a saúde e vida dos trabalhadores que exercem atividades expostos aos raios solares em trabalhos a céu aberto, conforme se depreende da Norma Regulamentadora 21, da Portaria 3.214/78 (Trabalhos a Céu Aberto), subitem 21.2 "Serão exigidas medidas especiais que protejam os trabalhadores contra a insolação excessiva, o calor, o frio, a umidade e os ventos inconvenientes".Entre os agentes que causam a insolação excessiva mencionada na NR 21 estão as radiações não-ionizantes e entre elas, as ultravioletas, oriundas do sol.
Assim, mesmo que não seja considerada atividade insalubre, o empregador deve fornecer protetor solar, óculos de sol (com ou sem grau) para os trabalhadores que exercem atividades a céu aberto expostos aos raios solares, porque se trata de medida de proteção contra a excessiva exposição ao sol e à radiação ultravioleta que estão associados a vários tipos de câncer de pele, envelhecimento precoce, catarata e outras doenças oculares.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 3 milhões de pessoas estão cegas, no mundo inteiro, devido à catarata provocada pela exposição excessiva aos raios UV.
Vale lembrar que a Constituição Federal, em seu artigo 7º, XXII, assegura a todos os trabalhadores a redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, higiene e segurança. Logo, a exclusão da obrigatoriedade de fornecimento de protetor solar aos trabalhadores que laboram expostos ao sol, viola a referida norma constitucional.
De acordo com Juliana Bracks e Talita Cecília Souza Kloh (artigo intitulado “O Uso de Protetor Solar pelos Trabalhadores a Céu Aberto” (disponível em http://www.iobonlinejuridico.com.br ), as medidas de proteção pessoal contra a exposição à radiação ultravioleta incluem roupas adequadas, chapéus e uso de filtros solares, de preferência com fator de proteção alto. Para os olhos, óculos escuros com lentes anti-raios UV. Portanto, não somente o protetor solar devia ser obrigatório, mas também outros itens que são necessários à completa proteção dos trabalhadores que laboram a céu aberto.
Conforme o referido artigo, as ECTs (Empresas de Correios e Telégrafos) fornecem, sem ônus para os seus empregados, protetor solar, óculos de sol (com ou sem grau) ou clip on para os carteiros que executam atividades de distribuição domiciliária, por recomendação médica do Serviço Médico da ECT. Tal previsão consta de acordo coletivo 2004/2005 firmado entre a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares e a ECT.
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Fonte: Agência Brasil
Foto: Antonio Cruz/ABr
Brasília/DF - Os presidentes das centrais sindicais se encontraram hoje, 11, com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, e com o presidente do Senado, José Sarney, para tratar da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 44 para 40 horas a jornada semanal dos trabalhadores.
Durante a manhã desta quarta-feira, 11, cerca de 20 mil trabalhadores, segundo a Polícia Militar, participaram de passeata na Esplanada dos Ministérios para reivindicar a redução da jornada.
As centrais querem que Michel Temer tente conciliar as negociações entre trabalhadores e empresários e chegue a uma proposta comum para ser colocada em votação. Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva, os empresários são contrários à redução da jornada.
O presidente do Senado, José Sarney, afirmou que é a favor da PEC e que colocará o projeto em votação tão logo chegue à Casa. Segundo o presidente da Força Sindical, Sarney lembrou que foi em seu governo, em 1988, quando era presidente da República, que foi reduzida a jornada semanal de trabalho de 48 para 44 horas, em vigor atualmente.
O presidente da CUT, Artur Henrique da Silva Santos, afirmou que também foi tratado com Sarney a agilização da aprovação pelo Senado da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), já aprovada pela Câmara dos Deputados, por acordo de liderança.
O documento da OIT, segundo Arthur Henrique, estabelece negociação coletiva no setor público em todos os níveis, municipal, estadual e federal.
Ele afirmou que há greves que duram de dois a três meses apenas para que os trabalhadores consigam entregar uma pauta de reivindicações ao empregador. A Convenção 151, segundo defende Arthur Henrique, garante democracia nas relações dos trabalhadores com o estabelecimento de data-base e espaço para as negociações.
O presidente da CUT afirmou que, apesar de algumas diferenças ideológicas, as centrais sindicais sempre se unem para defender interesses comuns dos trabalhadores, como ocorreu hoje durante a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, realizada em Brasília. O evento, segundo ele, é uma mostra de maturidade política.
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Rodrigo Leite
Revista Quatro Rodas – 11/2009
Reduzir o peso de um automóvel é uma necessidade que vai além da performance. Também traz uma postura ambientalmente correta. Quanto mais leves, menos combustível é gasto, e consumo menor significa menos emissões de gases que provocam o efeito estufa, que, por fim, significam, menos poluição.
Um dos segredos para produzir carros mais leves é a escolha da matéria-prima. O aço é o líder na indústria, mas o alumínio, o magnésio e o titânio tendem a ganhar espaço à medida que o custo baixar. A vantagem é direta: um peso 10% menor resulta em 5% de economia de combustível. E não é a única. O chassi do McLaren MP4-12C, por exemplo, é uma peça de fibra de carbono com 80 kg, mais resistente e durável. A barreira para o uso? O custo. Nesta “corrida leve”, quem tem a frente é o alumínio.
Em 1990, os carros europeus usavam, em média, 50 kg desse metal. Em 2005, isso saltou para 132 kg. Hoje, metade dos modelos europeus e 69% dos americanos e canadenses usam bloco de motor feito de alumínio e quase todos os cabeçotes levam o mesmo material. Num compacto, isso equivale a um ganho de até 50% do peso do bloco. O próximo passo é usar as ligas leves em outras partes, em especial no chassi e nas chapas da carroceria. Marcas como Audi, Jaguar e Lamborghini já fazem isso. Nos Estados Unidos, a Honda superou em 2008 o uso de 10% de alumínio no peso total de seus carros. Enquanto os modelos híbridos e elétricos engatinham, os movidos a combustível fossil têm bastante peso para queimar.
UM ESTRANHO NA LINHA
Nas linhas de produção brasileiras, o alumínio ainda é visto como um estrangeiro. Um estudo divulgado recentemente pelo pesquisador Marcelo Gonçalves, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), identificou o uso desse metal em 14 modelos Fiat, Ford e Volkswagen. Só a F-250 e o EcoSport superaram os 90 kg de alumínio. Na média, os brasileiros carregam aproximadamente 80 kg, ante a média mundial de 125 kg (leia mais abaixo).
DIETA LIGHT
A consultoria americana Ducker levantou o quanto de alumínio é empregado na produção de um automóvel em relação ao peso total, em várias partes do mundo:
América do Norte: 8,7%
Europa Ocidental: 8,6%
Japão: 8,0%
Média mundo: 7,8%
Coreia do Sul: 7,5%
China: 7,4%
Índia e Ásia: 6,2%
Rússia e Leste
Europeu: 5,9%
América do Sul: 5,8%
Oriente Médio e África: 5,1%
Rodrigo Leite
Revista Quatro Rodas – 11/2009
Reduzir o peso de um automóvel é uma necessidade que vai além da performance. Também traz uma postura ambientalmente correta. Quanto mais leves, menos combustível é gasto, e consumo menor significa menos emissões de gases que provocam o efeito estufa, que, por fim, significam, menos poluição.
Um dos segredos para produzir carros mais leves é a escolha da matéria-prima. O aço é o líder na indústria, mas o alumínio, o magnésio e o titânio tendem a ganhar espaço à medida que o custo baixar. A vantagem é direta: um peso 10% menor resulta em 5% de economia de combustível. E não é a única. O chassi do McLaren MP4-12C, por exemplo, é uma peça de fibra de carbono com 80 kg, mais resistente e durável. A barreira para o uso? O custo. Nesta “corrida leve”, quem tem a frente é o alumínio.
Em 1990, os carros europeus usavam, em média, 50 kg desse metal. Em 2005, isso saltou para 132 kg. Hoje, metade dos modelos europeus e 69% dos americanos e canadenses usam bloco de motor feito de alumínio e quase todos os cabeçotes levam o mesmo material. Num compacto, isso equivale a um ganho de até 50% do peso do bloco. O próximo passo é usar as ligas leves em outras partes, em especial no chassi e nas chapas da carroceria. Marcas como Audi, Jaguar e Lamborghini já fazem isso. Nos Estados Unidos, a Honda superou em 2008 o uso de 10% de alumínio no peso total de seus carros. Enquanto os modelos híbridos e elétricos engatinham, os movidos a combustível fossil têm bastante peso para queimar.
UM ESTRANHO NA LINHA
Nas linhas de produção brasileiras, o alumínio ainda é visto como um estrangeiro. Um estudo divulgado recentemente pelo pesquisador Marcelo Gonçalves, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), identificou o uso desse metal em 14 modelos Fiat, Ford e Volkswagen. Só a F-250 e o EcoSport superaram os 90 kg de alumínio. Na média, os brasileiros carregam aproximadamente 80 kg, ante a média mundial de 125 kg (leia mais abaixo).
DIETA LIGHT
A consultoria americana Ducker levantou o quanto de alumínio é empregado na produção de um automóvel em relação ao peso total, em várias partes do mundo:
América do Norte: 8,7%
Europa Ocidental: 8,6%
Japão: 8,0%
Média mundo: 7,8%
Coreia do Sul: 7,5%
China: 7,4%
Índia e Ásia: 6,2%
Rússia e Leste
Europeu: 5,9%
América do Sul: 5,8%
Oriente Médio e África: 5,1%
Reduzir o peso de um automóvel é uma necessidade que vai além da performance. Também traz uma postura ambientalmente correta. Quanto mais leves, menos combustível é gasto, e consumo menor significa menos emissões de gases que provocam o efeito estufa, que, por fim, significam, menos poluição.
Um dos segredos para produzir carros mais leves é a escolha da matéria-prima. O aço é o líder na indústria, mas o alumínio, o magnésio e o titânio tendem a ganhar espaço à medida que o custo baixar. A vantagem é direta: um peso 10% menor resulta em 5% de economia de combustível. E não é a única. O chassi do McLaren MP4-12C, por exemplo, é uma peça de fibra de carbono com 80 kg, mais resistente e durável. A barreira para o uso? O custo. Nesta “corrida leve”, quem tem a frente é o alumínio.
Em 1990, os carros europeus usavam, em média, 50 kg desse metal. Em 2005, isso saltou para 132 kg. Hoje, metade dos modelos europeus e 69% dos americanos e canadenses usam bloco de motor feito de alumínio e quase todos os cabeçotes levam o mesmo material. Num compacto, isso equivale a um ganho de até 50% do peso do bloco. O próximo passo é usar as ligas leves em outras partes, em especial no chassi e nas chapas da carroceria. Marcas como Audi, Jaguar e Lamborghini já fazem isso. Nos Estados Unidos, a Honda superou em 2008 o uso de 10% de alumínio no peso total de seus carros. Enquanto os modelos híbridos e elétricos engatinham, os movidos a combustível fossil têm bastante peso para queimar.
UM ESTRANHO NA LINHA
Nas linhas de produção brasileiras, o alumínio ainda é visto como um estrangeiro. Um estudo divulgado recentemente pelo pesquisador Marcelo Gonçalves, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), identificou o uso desse metal em 14 modelos Fiat, Ford e Volkswagen. Só a F-250 e o EcoSport superaram os 90 kg de alumínio. Na média, os brasileiros carregam aproximadamente 80 kg, ante a média mundial de 125 kg (leia mais abaixo).
DIETA LIGHT
A consultoria americana Ducker levantou o quanto de alumínio é empregado na produção de um automóvel em relação ao peso total, em várias partes do mundo:
América do Norte: 8,7%
Europa Ocidental: 8,6%
Japão: 8,0%
Média mundo: 7,8%
Coreia do Sul: 7,5%
China: 7,4%
Índia e Ásia: 6,2%
Rússia e Leste
Europeu: 5,9%
América do Sul: 5,8%
Oriente Médio e África: 5,1%
Luís Guilherme Barrucho
Revista Veja – 04/11/2009
O governo federal decidiu prorrogar a redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para eletrodomésticos da chamada linha branca pelos próximos três meses. A iniciativa trouxe mudanças. De novembro até o fim de janeiro, quando expira o novo prazo, a alíquota estará condicionada ao consumo de energia do produto. Quanto mais eficiente ele for, menor o imposto pago.
A justificativa para o adiamento, que custará aos cofres públicos estimados 132 milhões de reais em isenções, foi manter aquecidas as vendas do fim do ano e, assim, incentivar a criação de empregos. Além disso, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida foi pensada para incentivar a economia de energia e colaborar na preservação ambiental. Num único lance, o governo procurou atender às reivindicações dos empresários do setor, angariar apoio popular e ainda abrandar a fúria dos ambientalistas desde a saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente.
O anúncio foi bem recebido por comerciantes e fabricantes. "O governo se mostrou sensível ao facilitar a compra de produtos antes considerados de luxo. Toda a cadeia produtiva sai ganhando e novas vagas de trabalho deverão ser abertas", afirmou a VEJA Luiza Trajano, presidente da rede de lojas Magazine Luiza. Produtos com o selo A, os mais eficientes na escala do Inmetro (veja o quadro), gastam em média 20% menos energia, no caso, por exemplo, das máquinas de lavar.
Alívio tributário e na conta de luz
O problema é que muitas vezes esses eletrodomésticos são mais caros, o que desestimula sua venda. Por isso, na avaliação de Patricio Mendizábal, presidente da fabricante de eletrodomésticos Mabe Mercosul, o estímulo não deveria ser apenas transitório: "Os tributos são muito elevados. Além disso, a indústria não conseguirá substituir, em apenas três meses, toda a sua linha por produtos que sejam ecologicamente corretos". Se for para cobrar menos impostos, que o governo ouça a reivindicação.
O governo federal decidiu prorrogar a redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para eletrodomésticos da chamada linha branca pelos próximos três meses. A iniciativa trouxe mudanças. De novembro até o fim de janeiro, quando expira o novo prazo, a alíquota estará condicionada ao consumo de energia do produto. Quanto mais eficiente ele for, menor o imposto pago.
A justificativa para o adiamento, que custará aos cofres públicos estimados 132 milhões de reais em isenções, foi manter aquecidas as vendas do fim do ano e, assim, incentivar a criação de empregos. Além disso, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida foi pensada para incentivar a economia de energia e colaborar na preservação ambiental. Num único lance, o governo procurou atender às reivindicações dos empresários do setor, angariar apoio popular e ainda abrandar a fúria dos ambientalistas desde a saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente.
O anúncio foi bem recebido por comerciantes e fabricantes. "O governo se mostrou sensível ao facilitar a compra de produtos antes considerados de luxo. Toda a cadeia produtiva sai ganhando e novas vagas de trabalho deverão ser abertas", afirmou a VEJA Luiza Trajano, presidente da rede de lojas Magazine Luiza. Produtos com o selo A, os mais eficientes na escala do Inmetro (veja o quadro), gastam em média 20% menos energia, no caso, por exemplo, das máquinas de lavar.
Alívio tributário e na conta de luz
O problema é que muitas vezes esses eletrodomésticos são mais caros, o que desestimula sua venda. Por isso, na avaliação de Patricio Mendizábal, presidente da fabricante de eletrodomésticos Mabe Mercosul, o estímulo não deveria ser apenas transitório: "Os tributos são muito elevados. Além disso, a indústria não conseguirá substituir, em apenas três meses, toda a sua linha por produtos que sejam ecologicamente corretos". Se for para cobrar menos impostos, que o governo ouça a reivindicação.
O governo federal decidiu prorrogar a redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para eletrodomésticos da chamada linha branca pelos próximos três meses. A iniciativa trouxe mudanças. De novembro até o fim de janeiro, quando expira o novo prazo, a alíquota estará condicionada ao consumo de energia do produto. Quanto mais eficiente ele for, menor o imposto pago.
A justificativa para o adiamento, que custará aos cofres públicos estimados 132 milhões de reais em isenções, foi manter aquecidas as vendas do fim do ano e, assim, incentivar a criação de empregos. Além disso, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida foi pensada para incentivar a economia de energia e colaborar na preservação ambiental. Num único lance, o governo procurou atender às reivindicações dos empresários do setor, angariar apoio popular e ainda abrandar a fúria dos ambientalistas desde a saída de Marina Silva do Ministério do Meio Ambiente.
O anúncio foi bem recebido por comerciantes e fabricantes. "O governo se mostrou sensível ao facilitar a compra de produtos antes considerados de luxo. Toda a cadeia produtiva sai ganhando e novas vagas de trabalho deverão ser abertas", afirmou a VEJA Luiza Trajano, presidente da rede de lojas Magazine Luiza. Produtos com o selo A, os mais eficientes na escala do Inmetro (veja o quadro), gastam em média 20% menos energia, no caso, por exemplo, das máquinas de lavar.
Alívio tributário e na conta de luz
O problema é que muitas vezes esses eletrodomésticos são mais caros, o que desestimula sua venda. Por isso, na avaliação de Patricio Mendizábal, presidente da fabricante de eletrodomésticos Mabe Mercosul, o estímulo não deveria ser apenas transitório: "Os tributos são muito elevados. Além disso, a indústria não conseguirá substituir, em apenas três meses, toda a sua linha por produtos que sejam ecologicamente corretos". Se for para cobrar menos impostos, que o governo ouça a reivindicação.
Governador chegou ao local de helicóptero à 0h05.
Três pessoas ficaram feridas após vigas caírem no km 279 na Régis.
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), admitiu na madrugada deste sábado (14) que houve falhas nas obras do Rodoanel, que provocaram um acidente no km 279 da Régis Bittencourt, deixando três pessoas feridas. “Houve falhas que levaram a isso e tudo vai ser investigado”, afirmou.
O acidente ocorreu por volta das 21h10 desta sexta-feira (13). Três vigas da obra do Trecho Sul do Rodoanel cederam e atingiram um caminhão e dois carros que passavam pela Régis.
O governador, que chegou ao local do desabamento pouco depois da meia-noite, disse que o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER) e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) vão apurar as causas do acidente. Ele determinou inspeção em todas as outras vigas da obra do Rodoanel no Trecho Sul.
Ele não soube dizer como as três vigas caíram. “Não se sabe se elas vieram rompidas de cima ou se romperam depois.”
Serra negou que o acidente vá atrasar o andamento da obra. De acordo com ele, neste local havia “folga” no trabalho.
O governador sobrevoou o local e pousou à 0h05 acompanhado do secretário de Transportes, Mauro Arce. Paulo Vieira de Souza, diretor da Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), responsável pela obra do Rodoanel, disse que houve uma ruptura de uma das vigas e ela caiu do apoio. Souza afirmou que cada viga pesa 85 toneladas.
A pista da Régis sentido São Paulo foi totalmente interditada em razão do acidente. Os motoristas tiveram de usar um desvio por Itapecerica da Serra.